No final do encontro de quarta-feira com o Leipzig, Pep Guardiola ficou desiludido por ver pouca gente nas bancadas e pediu aos adeptos do Manchester City para comparecerem em massa na partida de sábado diante do Southampton. As palavras do treinador espanhol não caíram bem junto da associação de adeptos do clube, com Kevin Parker, secretário geral do grupo, a considerar "dececionante que questione o apoio e a lealdade dos adeptos" e a pedir ao técnico para se concentrar apenas no futebol.
Guardiola já reagiu ao sucedido, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com os Saints, e reiterou que não vai pedir desculpa.
"Disse depois do jogo que estava desapontado porque o estádio não estava cheio? Uma interpretação é uma interpretação. Estou surpreendido com o que aconteceu com este homem e não é a primeira vez que digo isto na minha carreira. Não vou pedir desculpas pelo que disse. O que disse foi que precisamos de apoio. Não importa quantas pessoas são, mas convido-as a virem e a desfrutarem do jogo porque precisamos de apoio", começou por dizer.
"Digo sempre que se se quiserem juntar-se a nós fico muito feliz, porque sei o quanto vai ser difícil. Prefiro estar com os meus adeptos do que sem eles. Mas se eles não vierem por nenhuma razão é perfeito. Nunca questiono porque não vieram. O senhor Parker devia voltar a ver o que eu disse no dia seguinte, mas não me vou desculpar com ele", reiterou.
Questionado sobre se construir uma base [de apoio] demorará algum tempo, Guardiola foi taxativo.
"Isso é um grande erro. Somos quem somos e temos orgulho nisso. Conheço a história deste clube e o que significa viajar e seguir esta equipa [nos jogos]. Não quero ser como o Manchester United, Liverpool, Barcelona, Bayern Munique, Real Madrid e todos os grandes clubes. Somos quem somos. Não gosto que coloquem palavras que eu não disse na minha boca. Nunca terei um problema com os adeptos. Se tiver algum problema vou afastar-me. Sou um deles. Desde o primeiro dia que tenho tentado fazer o meu melhor", concluiu.
Por RecordJosko Gvardiol era pouco utilizado nos escalões de formação do Dínamo Zagreb e ponderou outras opções
Treinador do Manchester City destaca qualidade do português no golo de cabeça ao Villarreal
Treinador do Manchester City questionado sobre o português, que está no último ano de contrato
O outro golo foi de Haaland
Encarnados lideram ranking de 100 clubes onde também constam Sporting, FC Porto e Sp. Braga
Josko Gvardiol era pouco utilizado nos escalões de formação do Dínamo Zagreb e ponderou outras opções
Entrevista ao candidato a vice-presidente das modalidades na lista de Rui Costa
Harley Pearce, filho do ex-jogador e treinador inglês Stuart Pearce, perdeu a vida em Wiltshire, Inglaterra
Treinador deixou o Liverpool para se tornar diretor global de futebol da Red Bull
Entrevista ao candidato a vice-presidente das modalidades na lista de Rui Costa