Médio do Manchester City escreveu uma carta aberta ao 'The Players Tribune'
Ilkay Gündogan, um dos jogadores mais importantes no xadrez de Pep Guardiola no Manchester City, contou numa carta aberta ao 'The Players Tribune' alguns episódios da sua vida futebolística e não só.
"Quero começar por dizer o quanto amo a Liga dos Campeões. Creio que falo em nome de muita gente da minha geração quando digo que as noites de Champions no princípio dos anos 2000 foram muito especiais, especialmente para crianças como eu, que eram filhos de imigrantes. Cresci em Gelsenkirchen, com pais turcos, e de cada vez que uma equipa turca jogava toda a família parava. Nunca esquecerei quando o Galatasaray ganhou a Taça UEFA em 2000", explica o jogador alemão.
Gündogan, de 30 anos, conta que sempre teve um "sentimento de solidão" durante toda a carreira. "Tem sido assim desde que saí de casa aos 18 anos. Como futebolista penso que este sentimento é inevitável. Obviamente não posso queixar-me. Somos ricos, famosos e podemos fazer o que gostamos. Nunca desejei algo diferente."
O jogador recorda que a escola era "um pesadelo". "Não estou a brincar. Até fico com suores frios quando penso nos exames. Os meus pais cresceram na Turquia e na cultura turca há um grande respeito pelos mais velhos. Nenhum dos meus pais terminou a escola, a minha mãe era cozinheira num restaurante e o meu pai motorista numa empresa de cervejas. Não tiveram educação para terem empregos bem remunerados. Então, quando eu e o meu irmão começámos a escola, queriam garantir que nós aproveitávamos ao máximo."
O médio já passou por situações constrangedoras por ter ascendência turca. "Quando cheguei a Dortmund, pensei que estava preparado para qualquer coisa. Estava enganado, nunca esquecerei o que aconteceu. Fui ver um apartamento para arrendar na cidade e ouvi as pessoas a falarem de mim. Diziam 'viste o nome? Gündogan. Isto é turco. Achas que se permite?', Mas quando lhes disse que era futebolista, tudo mudou. 'Oh senhor, por favor entre, venha ver a vista'. Estas pessoas também eram imigrantes..."
Depois, contou um episódio com Jurgen Klopp, no Borussia Dortmund. "Tínhamos uma regra que nos obrigava a informar o médico se nos sentíssemos mal antes do treino. Desta forma evitávamos lesões. Uma manhã senti uma dor na coxa e disse ao médico 'não tem preocupes, posso treinar. Não há problema'. Mas ele avisou o Klopp. 'Por que não nos enviaste uma mensagem de texto? Já conheces a regra!', disse-me ele. Eu expliquei que estava bem, mas, sabem quando ele abre os olhos e aperta os dentes? Olhou para mim e gritou 'faz o que quiseres!'. Depois disse-me 'só estou preocupado contigo, não quero que te lesiones.'"
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