Internacional português foi duramente criticado por cobrar o penálti para o meio da baliza e permitir uma defesa fácil de Lunin
Bernardo Silva marcou o golo da vitória do Manchester City que permitiu à formação orientada por Pep Guardiola carimbar a passagem à final da Taça de Inglaterra e teve a oportunidade de se redimir perante os adeptos dos citizens, após falhar um dos penáltis contra o Real Madrid, que ditou a eliminação dos ingleses na Liga dos Campeões. O internacional português confessou que foi difícil, do ponto de vista emocional, lidar com o fracasso, mas reconheceu que saber gerir as emoções faz parte do futebol.
"Emocionalmente, é o nosso trabalho, é o futebol. Sim, foi difícil. Na primeira noite não dormi muito, na segunda noite um pouco melhor, mas é o que é. É o futebol, é a vida. É a nossa profissão e temos de lidar com essas emoções", assegurou.
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O médio de 29 anos foi duramente criticado por cobrar o penálti para o meio da baliza e permitir a Lunin realizar uma defesa fácil sem ter de se mexer para agarrar a bola, ainda assim Bernardo justificou a sua decisão.
"Tinha duas opções. Tinha em mente um dos lados, não vos vou dizer qual, e o meio. Estava à espera. Queria [cobrar] o segundo ou o terceiro penálti para ver a reação do guarda-redes no primeiro ou nos dois primeiros penáltis. E ele mexeu-se cedo [no primeiro], por isso é que achei que o meio foi bom, porque em momentos de pressão os guarda-redes 99% das vezes mexem-se. Mas ele optou por não se mexer e é justo para ele - muito bem. E sim, é o que é", declarou.
O futebolista português admitiu que o atraso em receber a bola e a espera para executar o penálti não condicionou a sua tomada de decisão, que estava definida desde o início. "Para mim não, porque a minha decisão estava tomada, eu ia bater o penálti no meio", disse.
Bernardo Silva mostrou-se grato pelo apoio dos colegas e da equipa técnica após o sucedido. "É como uma família, como irmãos, a forma como nos apoiamos uns aos outros quando alguém falha. É inacreditável e os rapazes foram inacreditáveis comigo esta semana", disse.
Bernardo Silva concordou com as críticas de Guardiola às autoridades britânicas, que obrigaram os citizens a jogar 72 horas após o encontro frente ao Real Madrid e mostrou-se insatisfeito com calendarização dos jogos em Inglaterra.
"Parece que eles [as autoridades] não se importam, porque já o dissemos muitas vezes. Não se trata de querer ser favorito, trata-se de saúde. Joguei 90 minutos. Eu, o Kevin [De Bruyne], o Phil [Foden]. Não estava bem de todo. Vou ser honesto, estava a sentir o meu tendão esquerdo e o gémeo da perna direita. Isto não é justo para o Manchester City, para nós. Representamos a Inglaterra nestas competições europeias e isso é importante para este país."
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