Bruno Fernandes e o desabafo que ouviu de um árbitro: «Quando estás a perder és cá um chato...»

Médio do Manchester United diz que o 'esbracejar' aos colegas é mal interpretado

• Foto: Reuters

Bruno Fernandes acredita que Ten Hag trouxe a estabilidade que faltava ao Manchester United. Ao 'The Athletic', o internacional português não poupa nos elogios ao treinador dos red devils.

"Antes de mais, ele tem uma ideia. Tem um estilo. Tens de seguir as regras dele. É rígido nesse aspecto e eu gosto disso. Ele trouxe disciplina, algo que julgo que nos faltava no passado. Temos todos de estar na mesma página. É o que Pep [Guardiola] e [Jürgen] Klopp fazem há anos porque têm estabilidade no clube e na forma como escolhem no mercado de transferências e constroem a equipa, o que é realmente importante para conseguirem a recompensa. Ouvi o treinador dizer numa conferência de imprensa que [o Man. United] não quer trazer jogadores só porque sim, mas trazer os jogadores certos para o que queremos fazer. É algo que os clubes precisam. Ainda temos uma margem de progressão e ele precisa de tempo para conseguir o melhor de nós com a sua ideia de jogo. Acredito que vamos chegar a um ponto com ele de conseguirmos estabilidade como equipa e com toda a gente na mesma página", afirmou.

As críticas ao esbracejar 

Questionado sobre o seu comportamento 'expressivo' dentro das quatro linhas e a reação dos árbitros ao mesmo, Bruno Fernandes atira: "Alguns [árbitros] gostam da forma como sou. Às vezes até brincam. Um dos árbitros disse-me, 'Bruno, sempre que estás a ganhar és um tipo porreiro. Mas quando estás a perder ou empatado, meu Deus, és cá um chato'. Quero ser assim. Quero que o árbitro sinta que o estou a pressionar e a falar sempre com ele".

No entanto, o médio sabe que há algo que gostava de mudar: a forma como as pessoas o vêem a abanar os braços ("de forma negativa") para os companheiros de equipa. "Isso nunca aconteceu, é mentira. Posso usar os meus braços para lhes pedir a bola e lhes dizer algo sobre para onde devem atirar a bola. Mas nunca lhes falo numa forma má. Sim, posso gritar com alguém se não passar a bola quando o tem de fazer, ou se não toma a melhor decisão ou não passa aos companheiros de equipa. Aí é normal ficar chateado com ele".

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