Internacional português analisa os seus números de um 'antes e depois' de CR7 no Man. United
Não há culpas no cartório no que à marcação de penáltis no Manchester United diz respeito. Quem o diz é Bruno Fernandes que, ao 'The Athletic', garante que o regresso de Cristiano Ronaldo aos red devils não lhe retirou a responsabilidade da marca dos 11 metros. Confrontado com os números - nos seus primeiros 53 jogos pelo United marcou 29 golos e fez 19 assistências; nos 40 seguintes marcou oito e deu outros sete a marcar -, o internacional português 'desmistifica'.
"A maioria das minhas assistências na época passada foram para ele, por isso não acho que seja justa [a comparação]. Tive apenas uma época fraca no que aos meus números diz respeito. Não acho que tenha a ver com o Ronaldo ou comigo. Antes de ele vir, eu também batia os penáltis, mas na época passada tive duas oportunidades de marcar e falhei as duas. Por isso não posso culpar o Cristiano por marcar os penáltis, principalmente porque ele os marca", afirmou.
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E prossegue: "Quando falhei frente ao Arsenal, em abril, foi ele quem me deu a bola e me disse 'vais tu e vais marcar'. Falhei, mas senti a confiança dele naquele momento importante. Por isso acho que não é por causa dele, mas porque eu não fiz o meu melhor em alguns momentos para marcar ou assistir".
Na Seleção Nacional o "bom exemplo" de CR7 mantém-se, nas palavras de Bruno Fernandes: "Quando marco ele também está em campo. Jogar com Cristiano como n.º 10 é mesmo muito bom porque os jogadores respeitam-no tanto que cria mais espaço, porque os adversários têm medo dele ao avançar com a bola e a marcar. Querem marcá-lo tanto... Por exemplo, quando marquei dois golos à Macedónia do Norte [jogo do playoff de qualificação para o Mundial'2022], um foi com uma assistência dele e o outro de uma corrida que fez que criou espaço atrás dele para eu marcar".
"Joguei os últimos quatro jogos da Premier League sem Cristiano a titular e só marquei um golo. Por isso, não é por causa de Ronaldo. É sim o momento, o timing. Às vezes corre mal, outras corre bem. Obviamente que é muito bom jogar com ele, para quem assiste: dás-lhe a bola 'certa' e ele marca golos".
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