Os contornos do despedimento de Nuno Espírito Santo: das contratações ao diretor desportivo

'Daily Mail' revela novos dados sobre a saída do treinador português do Nottingham Forest

Nuno Espírito Santo, ex-treinador do Nottingham
Nuno Espírito Santo, ex-treinador do Nottingham • Foto: Luís Branca

O despedimento de Nuno Espírito Santo, que se consumou na noite desta segunda-feira, é assunto em Inglaterra quase desde o início da época. Apesar da grande época que o treinador português fez ao leme do Nottingham Forest em 2024/25 - chegou a andar nos lugares de Champions, terminando a Premier League na 7.ª posição -, as divergências com Evangelos Marinakis, o dono do clube, atingiram um ponto de não retorno e a saída acabou mesmo por acontecer.

O 'Daily Mail' conta esta terça-feira os contornos das desavenças entre o treinador e o magnata grego. Se a relação entre ambos no final da época passada já era tensa, agudizou-se com a nomeação de Edu Gaspar para o cargo de chefe de futebol do Forest, no iníco do mês de julho, poucos dias depois de Nuno Espírito Santo renovar por mais três temporadas. O antigo diretor desportivo do Arsenal relegou o treinador para uma espécie de número 3 na estrutura do futebol, NES não terá gostado, mas até estava disposto a trabalhar de forma pacífica com este novo organograma, segundo revela o mesmo jornal.    

No entanto, houve algumas contratações, como as de Omari Hutchinson e Douglas Luiz, que foram recomendadas por Edu Gaspar e que não foram do agrado do treinador. Nuno Espírito Santo deixou inclusivamente Omari Hutchinson - a contratação mais cara da história do clube, por mais de 40 milhões de euros - fora dos inscritos para a Liga Europa.

Consta também que não ficou impressionado com Cuiabano, Igor Jesus e Jair Cunha, todos provenientes do Botafogo, com o primeiro a ser emprestado ao clube de origem apenas três dias depois da contratação. O treinador queria Adama Traore, com quem trabalhou no Wolverhampton, para substituir Anthony Elanga (rumou ao Newcastle), além de um defesa e um guarda-redes com provas dadas. NES sempre quis um plantel curto, com dois jogadores por posição, com grupo em que todos pensem que podem ter hipóteses de ser titulares.

Por tudo isto, o treinador esperava ter uma conversa séria e definitiva com o dono do clube durante esta pausa do campeonato, no sentido de discutir o futuro da equipa. Uma conversa que nunca chegou a acontecer...

Por Isabel Dantas
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