Mourinho e o episódio de racismo no PSG-Basaksehir: «Pode tornar-se em algo icónico»

Técnico acrescentou que o quatro árbitro "cometeu um erro inexplicável e que só ele pode pedir desculpa"

O treinador português José Mourinho classificou esta quarta-feira de "icónico" o episódio de alegado racismo do quarto árbitro no jogo Paris Saint-Germain-Basaksehir, da sexta jornada da Liga dos Campeões, que levou à sua interrupção.

"Um jogo da Liga dos Campeões ser interrompido aos 14 minutos pode tornar-se em algo icónico e não deve acontecer novamente. Lamento muito que isso tenha acontecido no meu desporto e estou muito triste, porque não queremos isto no futebol. Conheço o árbitro principal, não o quarto, e ele é um grande tipo, um árbitro muito bom", disse o técnico dos ingleses do Tottenham, em conferência de imprensa.

Mourinho acrescentou que o quatro árbitro, o romeno Sebastian Coltescu, "cometeu um erro inexplicável e que só ele pode pedir desculpa e aceitar as consequências".

O incidente ocorreu quando o quarto árbitro deu sinal ao árbitro principal, o compatriota Ovidiu Hategan, para expulsar o treinador adjunto do Basaksehir Pierre Webo, tendo-se este queixado que Coltescu utilizou a expressão "negro", recusando-se a sair do campo.

Após vários minutos, o 'staff' da equipa turca e os jogadores, seguidos pelos do PSG, decidiram abandonar o relvado, numa altura em que o jogo estava empatado 0-0 e o presidente do clube turco, Göksel Gümüsdag, disse que os jogadores só voltariam hoje ao terreno de jogo se Coltescu não voltasse.

Já esta quarta-feira a UEFA designou uma nova equipa de arbitragem, liderada pelo holandês Danny Makkelie, para dirigir o que falta concluir do jogo, com reinício agendado para as 17:55 (hora de Lisboa).

Por Lusa
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