Médio do Tottenham falou ainda sobre a sua relação com Pochettino e a final do Euro'2016
Em entrevista ao 'Le Parisien', Moussa Sissoko, que atualmente se encontra com a seleção francesa em vésperas do primeiro jogo da equipa no Euro'2020, abordou a fase "dura e frustrante" que viveu sob o comando técnico de Mourinho no Tottenham, aproveitando ainda para falar sobre Pochettino e sobre a "grande decepção" que a França viveu na final do Europeu em 2016, frente a Portugal.
"Com Mourinho, senti o mesmo que Pogba. O treinador terá as suas razões e têm de lhe perguntar a ele. Para mim, foi duro e frustrante. Quando jogava, rendia bem, mas tive de pagar o preço da sua vontade de mudar. Não desisti e fiz bem, é por isso que estou hoje na seleção. No Tottenham, estive bem até dezembro. Jogava quase todos os fins de semana. De repente, o treinador decidiu mudar e fui menos vezes titular, exceto na Liga Europa. Fiz o que ele queria. Foi difícil para mim, mas tentei sempre manter a cabeça levantada", começou por referir o médio, que lembrou a relação totalmente diferente que tinha com Pochettino, deixando elogios ao argentino.
"Até quando não jogava, tínhamos uma boa relação. Fisicamente era muito duro, porque o seu método requer muita energia. Não sei se voltará ou não, mas acho que o balneário não se importava que voltasse. O que destacaria nele é o seu profissionalismo. Gosto muito, porque até pode ter os seus momentos, mas respeita sempre todos os jogadores e faz com que todos se sintam envolvidos. Tratava igual tanto o Lloris, como um jovem que tivesse acabado de chegar. Se deres tudo, terás uma oportunidade com ele", referiu.
Questionado acerca da final do Euro'2016, que a seleção francesa perdeu frente a Portugal (1-0, com golo de Éder na segunda parte do prolongamento), Sissoko admite ter sido "a sua melhor fase": "Foi uma grande decepção, fizemos um bom torneio. Merecíamos o troféu. Quando a lista saiu, havia muitos céticos com o meu nome, mas não prestei atenção. Joguei logo no início, e comecei nos quartos de final. Na final, fiz um bom jogo, mas não ganhámos. Tenho uma mistura de sensações. 2016 foi a minha melhor fase na seleção nacional".
Relativamente ao favoritismo da França para conquistar o troféu em 2020, o médio do Tottenham considera "ser normal": "Fomos finalistas em 2016 e campeões em 2018, somos favoritos e não o podemos esconder. Além disso, há o retorno do Karim [Benzema], que é uma mais-valia. Espera-se que façamos ainda melhor, e cabe-nos a nós estar lá", rematou.
A França, que integra o mesmo grupo de Portugal (F), juntamente com Alemanha e Hungria, irá disputar o seu primeiro jogo na competição frente aos germânicos na próxima terça-feira, dia 15, pelas 20h.
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