Vítor Pereira em entrevista a Record: as soluções de Ruben Amorim e as idas ao pub

Técnico comenta arranque do técnico no Man. United e explica os famosos convívios com adeptos do Wolves

Vítor Pereira cumprimenta Ruben Amorim antes do jogo entre as suas equipas
Vítor Pereira cumprimenta Ruben Amorim antes do jogo entre as suas equipas • Foto: PETER POWELL/LUSA_EPA

VP - Eu sempre percebi. Porque o treinador português é competente, adapta-se rapidamente, é estudioso, procura estar à frente, procura evoluir, procura estar taticamente. Isto já é uma coisa que nos está no sangue, acho que vivemos muito taticamente, estrategicamente, parece que somos educados para isso, desde o início das carreiras, porque o campeonato português é um campeonato competitivo exigente. Mesmo as equipas pequenas são estrategicamente difíceis prepara-nos para dar respostas, depois, neste tipo de contextos. Somos treinadores de trabalho, porque sem trabalho… É preciso trabalhar muito, todos os dias, muitas horas. Vir para casa e continuar a trabalhar, nos dias de folga continuar a trabalhar e nisso aí nós somos diferenciados. Para mim, somos diferenciados, até para aquela realidade somos diferenciados. Para eles quando o trabalho acaba, acaba, e se calhar eles é que estão certos. Nós não somos bem assim. Prolongamos o trabalho até às tantas, vimos para casa e ainda fazemos trabalho. Culturalmente somos um bocadinho diferentes. Depois é aquele aspeto: Portugal investiu muito na formação treinadores, quer nas universidades, quer a própria FPF. Temos já isto no sangue, este futebol, vivemos com ele desde pequeninos. E esta capacidade de adaptação, que também é de descoberta pelo mundo, de não ter medo de desafios. E pronto, isto tudo reunido...

Por André Monteiro
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