Mancini arrasa presidente da federação italiana: «Acabou por sobrar para mim...»

Antigo selecionador garante que choque de ideias com Gabriele Gravina o levou a demitir-se da equipa azzurra

• Foto: Reuters

Roberto Mancini revelou, num comunicado divulgado pela imprensa italiana, as razões que o levaram a demitir-se do cargo de selecionador daquele país, referindo que o choque de ideias com Gabriele Gravina, o presidente da federação, se tornou insustentável.

"Não fugi para lado nenhum, não matei ninguém. Não mereço tudo o que têm dito sobre mim. Mereço respeito. E a Arábia Saudita não tem nada a ver com isto, absolutamente nada. Disse-lhe [a Gravina] que precisava de tranquilidade. Ele não me quis dar, então demiti-me. Alguém viu, alguma vez, um presidente de uma federação a mudar a equipa técnica do seu selecionador? Ele já o queria fazer há um ano. Disse-lhe que não podia e ele aproveitou o facto de algum deles estarem a terminar contrato. Já pensava coisas opostas às minhas há algum tempo, então acabou por sobrar para mim", começou por explicar Mancini.

E prosseguiu: "Não eliminaram a cláusula que terminava o meu contrato caso não garantíssemos a qualificação para o próximo Europeu. No dia 7 de agosto, fiz chegar a Gravina uma mensagem da minha representante, a minha mulher, a pedir para eliminarem essa cláusula. Se não o fizessem, [disse que] pedia a demissão".

O treinador italiano, de 58 anos, garantiu ainda que foi abordado para treinar a seleção da Arábia Saudita: "Não vou negar que há interesse, mas são situações independentes e não quero pensar nisso agora", concluiu.

Mancini, refira-se, chegou à seleção italiana em 2018 e em 2021 conquistou o Europeu.

Por Record
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