Italianos ainda subiram a primeira proposta, mas foi-lhes pedido mais dinheiro
Monchi, diretor desportivo da Roma, contou no canal do clube tudo o que se passou com Malcom, jogador que o Barcelona comprou ao Bordéus já depois de franceses e italianos terem acordado um negócio pelo brasileiro. O responsável dos romanos explicou que estava tudo tratado mas os catalães intrometeram-se no negócio e ofereceram mais dinheiro.
"Às cinco da tarde chegámos a um acordo com o agente, o jogador e o Bordéus. Tínhamos autorização para que o jogador viajasse para Roma. Havia um voo programado para as nove. Estávamos tranquilos. 30 minutos depois de chegarmos a acordo, o presidente do Bordéus ligou-me porque havia já muitos rumores e achavam que era melhor tornar o acordo oficial. Uma hora depois desse anúncio começaram a aparecer rumores de um novo interesse do Barcelona. Já sabíamos há uns dias que eles estavam interessados e por isso é que quisemos chegar a um acordo o mais rapidamente possível. E já estava feito. Assim, fiquei muito surpreendido quando um representante de Malcom me ligou e disse que o Bordéus tinha retirado a autorização ao jogador para viajar", referiu Monchi.
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O diretor desportivo da Roma ligou então ao presidente do Bordéus: "Disse-me que tinha chegado uma proposta do Barcelona que era melhor do que a nossa e que se não subíssemos a oferta, não ficávamos com o jogador. Expliquei que tínhamos um acordo, mas disse-me que não havia nada assinado. Informei o nosso presidente e ele deu luz verde para fazermos uma nova proposta, melhor do que a do Barcelona. Isto era contra a minha opinião, mas ele insistiu".
Os italianos informaram então os franceses da nova proposta, mas um novo volte-face acabou por deitar as negociações por água abaixo: "Os agentes e o presidente do Bordéus disseram-me que, com tudo acordado, hoje poderíamos fazer a troca de documentos e o jogador voltaria a poder viajar. Hoje de manhã cedo falei com o empresário, que tinha uma reunião com o Bordéus, para confirmar que estava tudo feito. Mas depois dessa reunião, os agentes surpreenderam-me ao quererem uma proposta melhor, uma vez que o Barcelona estava a pressionar. Disse-lhes que não porque não queríamos entrar num leilão. E assim terminou tudo".
Agora, e já com o jogador oficializado em Camp Nou, Monchi admite que a Roma pode recorrer à justiça: "Estamos a estudar opções, a ver se é legal. É verdade que não havia nada assinado, mas há muitas mensagens com os agentes e o presidente que vale a pena avaliar".
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