Problema cardíaco que vitimou Astori é indetetável em 20 por cento dos casos

Estudo da Universidade de Pádua revela novos dados

A morte de Davide Astori, capitão da Fiorentina, deveu-se a uma doença cardíaca que é indetetável em 20 por cento dos casos. A Universidade de Pádua, considerada uma das melhores no mundo no que toca ao estudo desta patologia, analisou os casos de 800 pessoas menores de 35 anos que morreram de forma súbita, incluindo 100 atletas, e chegou a esta conclusão.

O jogador sofreu uma paragem cardíaca a 4 de março de 2018 enquanto dormia no hotel em Udine, onde a equipa se encontrava em estágio para defrontar a Udinese. Astori foi encontrado de manhã pelos companheiros, que estranharam o facto de tardar em comparecer no pequeno-almoço.

A autópsia mostrou que o jogador sofreu uma fibrilação ventricular por cardiomiopatia arritmogénica, um problema que, segundo o estudo Departamento de Cardiologia, Ciências Torácicas e Vasculares daquela universidade, é hereditário. O risco de morte aumenta cinco vezes em jovens que têm o problema e que praticam desporto.

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