Serie A recusa corte de 15 a 18 por cento nas receitas televisivas

Sociedades desportivas reúnem-se quarta-feira em AG para discutirem o regresso das competições

Luigi de Siervo, administrador principal da Liga Serie A, organizadora dos campeonatos profissionais em Itália, recusou esta terça-feira que os valores pagos pela Sky aos clubes possa sofrer um corte entre os 15 e os 18 por cento, como propusera na véspera, Máximo Ibarra, CEO da operadora que detém os direitos televisivos da Serie A italiana.

"Nos contactos que tivemos com a Sky, sempre reiterámos ser prioritário que a empresa respeitasse os prazos de pagamento previstos nos contratos", revelou De Siervo, à agência de notícias italiana (ANSA), desvendando aquela que é, desde o início, a posição do organismo que dirige: "Deixámos claro que o pedido feito pela Sky, de um desconto entre os 15 e os 18 por cento, em caso de continuação do campeonato, não poderia ser aceite, especialmente num período financeiramente complicado para as nossas equipas."

Em véspera de uma assembleia geral da Liga, em que a retoma das competições será o principal ponto da discussão, De Siervo pede aos clubes que deem prioridade "ao diálogo", que possibilite "soluções equilibradas e de interesse geral".

A terminar, o administrador da Liga Serie A garante que "a porta do diálogo com a Sky sempre permaneceu aberta", visto tratar-se de "um parceiro histórico da competição", mas mostra a convicação de que na reunião de quarta-feira "os clubes poderão encontrar uma posição unificada que garanta o respeito pelos seus interesses".

Por João Lopes
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