A profissão que Taremi teria escolhido se não fosse jogador: «Pensava nisso desde que era pequeno»

Avançado iraniano tem sido uma das figuras da pré-temporada do Inter

• Foto: Inter

Mehdi Taremi, avançado iraniano do Inter que está a contas com uma lesão depois de um início de pré-temporada a grande nível - apontou cinco golos em três jogos -, concedeu uma entrevista à ‘Betsson Sport’ e revelou, a título de curiosidade, a profissão que gostaria de ter seguido caso não tivesse vingado no futebol. 

"Provavelmente polícia. Não sei porquê, mas desde que era pequeno, pensava nisso. Teria sido um detetive, gosto sempre de descobrir o que se passa", começou por referir o antigo avançado do FC Porto.

Apesar de não ter outra paixão, o iraniano confessou que também gosta de ver alguns desportos, como o voleibol e o basquetebol, mais especificamente a NBA, e recordou os primeiros passos no futebol na cidade onde cresceu, em Bushehr. "O primeiro campo onde joguei foi em Bushehr, na minha cidade natal. Eu tinha 6 anos, jogava com amigos e com os meus irmãos. Era o mais novo e por isso não foi fácil jogar contra eles, mas para mim era emocionante. Às vezes até jogávamos no meio da rua porque adorávamos futebol."

Antes de rumar a Portugal para representar o Rio Ave, Taremi foi convidado pelo ex-internacional iraniano Ali Daei para jogar pelo Persépolis, do Irão, clube onde viria a conquistar dois campeonatos nacionais. "Foi um momento marcante, era um dos maiores clubes do Irão. E ainda para mais o convite vindo de Ali Daei, o melhor marcador internacional por seleções, antes do Cristiano Ronaldo bater o recorde. Para nós [iranianos], é uma lenda." 

Contratado neste mercado verão pelo Inter, Taremi assumiu o papel importante da família para o sucesso da carreira. "Têm sido fundamentais, não importa se eu esteja a jogar ou não, estão sempre do meu lado, a torcer por mim." 

Mas para as conquistas coletivas, não é só a família que é importante. "Os colegas de equipa devem ser como irmãos. Nós lutamos juntos, partilhamos alegrias e momentos complicados. Passamos mais tempo juntos do que com as nossas famílias e isso significa que criamos uma ligação. É esta união que leva a uma vitória da equipa, ano após ano."

Em Portugal, o avançado de 32 anos conquistou um campeonato nacional, duas Taças de Portugal, três Supertaças Cândido de Oliveira e uma Taça da Liga, além de ter apontando 112 golos e 61 assistências em 217 jogos, ao serviço de Rio Ave e FC Porto.

Por Record
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