Com a qualificação para os oitavos de final da Liga Europa já garantida - o jogo de amanhã, com o Sheriff, pode definir se a Roma passa em primeiro ou em segundo, dependendo do resultado do Slavia Praga - José Mourinho abordou na conferência de imprensa o mercado de janeiro e não deixou de se lamentar pelas questões financeiras, que garantidamente vão condicionar a incursão de Tiago Pinto na próxima janela de transferências.
"O nosso mercado será sempre adaptado àquilo que pudermos fazer. Estou a contar com isso, sou o treinador. Estamos juntos, não é que eu queira uma coisa e o Tiago outra. Todos queremos o mesmo", garantiu o técnico português da Roma.
Mas não deixou de constatar as facilidades de outros clubes. "Não é que eu esteja com inveja, mas o City pagou 80 milhões pelo [Kalvin] Philips em janeiro e vai mandá-lo embora para contratar outro. Nós estamos numa realidade diferente. Gostava de ter um, dois, três, quatro reforços, todos queremos melhorar a equipa, mas temos dificuldades. Vou ser honesto: se conseguirmos contratar um defesa em janeiro ficarei feliz. Se queria mais? Claro, mas não é possível. Eles estão a trabalhar para me dar opções para um defesa. E depois, se o contratarmos, teremos dificuldades com a lista da UEFA."
Mourinho mostrou-se resignado com estas limitações financeiras. "Quero que as pessoas entendam isto quando se fala de objetivos. Uma coisa é querer, outra é conseguir. Não podemos contratar mais do que um defesa para nos ajudar. O Ndicka não estará connosco a partir de 3 de janeiro, o Mancini está a um cartão amarelo da suspensão, o Llorente resiste e continua a jogar, o Smalling não vai estar. No final vamos conseguir fazer alguma coisa."
O português foi também questionado sobre o seu futuro no clube. O contrato termina no final da época e não há sinais de renovação, isto embora os adeptos peçam para que o treinador fique. "Não tenho de pensar, tenho tudo claro na minha cabeça. Só posso agradecer aos adeptos, mas isso não me deixa confortável em campo. A equipa apoia-me. Obviamente isso deixa-me orgulhoso e emociona-me, mas é algo que não gosto. Não façam isso por mim. É a equipa que precisa sentir o apoio. Mas eu agradeço."
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