'Corriere dello Sport' avança que treinador esteve perto de sair em setembro da Roma e que foi Tiago Pinto quem o segurou
Um dia depois da saída de José Mourinho ter sido oficializada pela Roma, o 'Corriere dello Sport' revela os bastidores do despedimento do treinador, que podia até ter acontecido mais cedo, não fosse Tiago Pinto ter intercedido pelo português, segundo relata o jornal.
Dan Friedkin, um dos donos do clube, chegou a Roma segunda-feira à noite acompanhado pelo filho, Ryan, determinado a resolver a questão. Conta aquela publicação que Mourinho recebeu uma mensagem ontem de manhã bem cedo: "Venha ao meu escritório". E o treinador foi.
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Lá inteirou-se que o seu percurso nos giallorossi tinha chegado ao fim e o 'Corriere dello Sport' afiança que Mourinho não recebeu a notícia de forma pacífica. Terão sido soltados palavrões em inglês, bem como trocadas acusações no que toca a responsabilidades. O presidente e dono do clube terá censurado o treinador sobre resultados e Mourinho lembrado as promessas que não foram cumpridas.
Pouco depois saía o primeiro comunicado do dia, dando conta do despedimento do português. O segundo, um pouco mais tarde, acalmou a fúria dos adeptos. O clube tinha contratado Daniele De Rossi, antiga glória do clube, para o lugar do 'Special One'.
Relação desgastada
O jornal explica que o destino de Mourinho não ficou traçado pela eliminação da Taça de Itália às mãos da Lazio, nem pelos recentes resultados no campeonato, que colocam a equipa num modesto 9.º lugar na Serie A. O fim da relação do treinador com os norte-americanos começou na final da Liga Europa, em Budapeste, que a Roma perdeu, e que ficou marcada pela reação intempestiva do português relativamente ao árbitro Anthony Taylor, bem como pelas queixas relativamente aos Friedkins.
Depois disso Mourinho queixou-se do mercado, das transferências que não chegavam, e as críticas públicas do treinador não foram bem recebidas pelos donos. Conta o também o 'Corriere dello Sport' que Dan Friedkin quis despedir o treinador antes, em setembro, depois da pesada derrota por 4-1 com o Génova, mas que Tiago Pinto, o diretor desportivo que está de saída do clube, conseguiu demovê-lo, alegando que não via no horizonte um substituto à altura.
O presidente acedeu, mas com uma condição: a equipa tinha de reagir imediatamente em campo. Seguiram-se duas vitórias consecutivas, frente ao Frosinone e ao Cagliari, e a pausa no campeonato, para as seleções. E assim Mourinho resistiu.
Mas foi sol de pouca dura porque a relação com os Friedkins estava há muito beliscada. Consta, segundo o mesmo jornal, que o presidente ria-se quando lia notícias sobre a renovação do treinador e Mourinho sabia que estava a prazo. O clube já teria entrado em contacto com colegas mais jovens, como Xabi Alonso, do Bayer Leverkusen, e Thiago Motta, do Bolonha...
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