Ali Koç deixou ainda críticas ao "estilo defensivo" do técnico português
O presidente do Fenerbahçe, Ali Koç, veio a público explicar pela primeira vez os motivos que levaram à demissão de José Mourinho. Em declarações à imprensa turca, o dirigente assinalou divergências quanto ao futebol praticado e confirmou que a derrota com o Benfica no playoff da Liga dos Campeões foi a gota de água.
"Ser eliminado pelo Benfica não foi um problema, mas a forma como fomos eliminados foi inaceitável. Fez-me perceber que o futebol [defensivo] da época passada ia continuar. Foi demitido porque acredito que, neste momento, a equipa já deveria estar a jogar melhor futebol. A fórmula dele resulta na Europa, mas na Turquia temos de 'esmagar' os adversários na maioria dos jogos. É difícil evoluir se andámos a correr atrás do prejuízo em todos os jogos", justificou o dirigente.
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Para Ali Koç, José Mourinho não abraçou a filosofia do clube. "Quando o contratámos, sabíamos que era um treinador defensivo, mas conversámos sobre a necessidade de adotar um estilo de jogo dominante ao longo da época. Conseguir 99 pontos e 99 golos é o nosso código genético", apontou.
Apesar das divergências, Koç assume que não foi fácil demitir o técnico português: "Foi uma despedida amarga. A nossa química era perfeita e o percurso dele fala por si. Só o facto de o ter conseguido convencer a vir para cá foi um feito. Acima de tudo, é difícil separares-te de alguém de quem eras amigo", lamentou.
José Mourinho tinha chegado ao Fenerbahçe no verão de 2024 e terminou a última liga turca no 2º. lugar, após uma época marcada por uma relação tensa com o rival Galatasaray e por protestos do clube quanto às arbitragens. Em 62 jogos, o português venceu 37, empatou 14 e perdeu 11. Ali Koç, recorde-se, demitiu 10 treinadores desde 2018.
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