Fábio Paim abre o livro sobre filme pornográfico: «É bom fazer sexo e ser pago por isso»

Antigo jogador do Sporting concedeu entrevista ao 'Globo Esporte', onde até lembrou... as noites que passou na favela no Brasil

• Foto: Instagram/Fábio Paim

Semanas depois de ter sido notícia por participar num filme pornográfico, Fábio Paim abriu o livro numa entrevista ao 'Globo Esporte', onde falou acerca dessas gravações, da passagem pelo Sporting - não esquecendo, claro, o convívio com Cristiano Ronaldo - e das noites que passou na favela no Brasil. 

"Aqui em Portugal [a notícia do filme pornográfico] está uma febre, está tudo doido. Sabem porquê? Porque as pessoas não me levam a mal, eu sou assim. Num podcast, disse que o meu sonho era ser ator pornográfico. Apareceram montes de propostas. Abri telejornais, fui capa dos jornais... E não tinha feito nada. Já que todos falavam sobre isso, [pensei] vamos fazer um filme. E fiz. Vou dizer uma coisa. É bom fazer sexo e ainda ser pago por isso", disse Paim, de 36 anos, entre risos. 

Em 2017, o ex-Sporting rumou ao Rio de Janeiro para vestir a camisola do Paraíba do Sul, numa altura em que o clube disputava a 4.ª divisão do Campeonato Carioca. Época que Fábio Paim... não esquece.

"Perdi oportunidades muito grandes por não seguir as regras. Depois chego ao Brasil, um país que amo e que queria conhecer. Já não estava muito naquela de ser jogador, mas queria jogar. Só que o meu instinto... A primeira vez que fui à favela, não quis sair de lá. Senti-me bem, as pessoas tratavam-me bem, não queriam saber se era jogador. Deram-me um hotel para ficar, mas nem dormia no hotel. Dormia na favela. Bebia com eles, faziamos churrascos, ouvíamos música. Adorava. Depois o presidente [do clube] disse-me 'Ó Paim, vou meter-te num avião, um dia ainda sais daí morto'", relatou.

E, claro, o antigo avançado não quis deixar de lado a 'rivalidade' que travou com Cristiano Ronaldo na formação do Sporting: "Cresceu comigo, convivemos durante muito tempo. Eu era o número um do Sporting naquela altura. O Cristiano começou a ser o Cristiano quando foi para Manchester. Mesmo assim, ninguém sabia que ia ser o que é hoje. Hoje o Cristiano é o rei, o Paim não é ninguém. E as pessoas dizem 'ah, ele é mentiroso, não era melhor'. Mas a verdade é que eu era melhor do que ele e toda a gente sabe disso. Tinha mais talento. Mas talento não é nada, talento é só um bocadinho. Se não tiveres o resto, não vais ser ninguém", concluiu.

Por Record
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