Do Vitória desde o berço

Carlos Freitas, Vitória SC

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Carlos Freitas, Vitória SC

Movido pela paixão do seu pai pelo Vitória SC – um antigo jogador do clube –, Carlos Freitas desde cedo sentiu aquilo que representava o clube da cidade que viu Portugal nascer. "Foi uma herança que recebi do meu pai e que passarei aos meus filhos. O Vitória tem valores, tem paixão, tem amor, tem alegria", revela-nos este fã vitoriano, que nasceu há 51 anos em Moçambique, para depois, aos seis anos, se mudar para Guimarães.

Mal chegou à Cidade Berço, a primeira missão do seu pai foi torná-lo sócio do clube (é o associado 1015). E quase como se de uma tradição se tratasse, esse "tratamento" foi também dado por Carlos Freitas aos seus dois filhos. Um costume que o levou àquela que é, no seu entender, a maior loucura que cometeu pelo clube do seu coração. "Ao mais novo [agora com quatro anos] deram-lhe duas horas de vida. Nasceu no Hospital de São João e, nesse mesmo dia, vim a Guimarães fazê-lo sócio e regressei ao hospital."

Mas não são só os filhos a "sofrer" com esta paixão. Até o seu casamento teve um "dedinho" de Vitória. "Atrasei a viagem de lua de mel um dia para ir ver um jogo. Casei-me num sábado e num domingo fui ver um jogo e deixei ficar a mulher! (risos)". Mas nada que crie problemas, até porque a sua esposa também é sócia. "Vamos todos em família, é algo que faz parte."

E como é vestir a camisola do Vitória, aquele manto que é vestido pelos heróis que representam o clube? "Quando visto a camisola do Vitória sinto-me outra pessoa. Sinto-me amado, apaixonado, é uma coisa inacreditável. Sentir a camisola que os jogadores vestem durante o jogo… Representar o símbolo da cidade e do clube, ter o rei ao peito, é qualquer coisa fantástica. Só mesmo quem é do Vitória o sente." E se falarmos em camisolas, há algo em que Carlos Freitas se distingue: tem na sua casa um museu com mais de 300 camisolas!

» Em miúdo, acompanhado pelo seu pai, que era dirigente do clube, andava sempre pelo estádio e frequentava várias vezes o balneário vitoriano;

» A viagem a Praga, para ver um duelo com o Sparta, em 1987, foi a mais longa que fez para ver o seu clube do coração;

» O número pode parecer exagerado, mas Carlos Freitas garante ter já visto mais de dois mil jogos do Vitória. "Desde 1973 até agora, sei lá… 50 jogos por ano!" Fizemos as contas e… bate certo. "Em casa vou a todos. A, B, formação e modalidades. Faça chuva ou faça sol."

» Pela negativa, a descida de divisão em 2005/06. "Foi terrível, mesmo. Uma coisa que nunca mais vamos apagar. Uma mancha que ficou para sempre no clube."

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