A Agência Mundial Antidopagem (AMA) anunciou esta segunda-feira a investigação de um possível sistema de corrupção na Federação Internacional Halterofilismo (IWF) com o encobrimento de inúmeros casos de doping, na sequência de revelações do canal alemão ARD.
"A AMA confirma que o seu departamento independente de investigação está ciente dessas alegações e continuará a investigar possíveis violações do Código Mundial Antidopagem", disse o organismo.
A agência internacional escusou-se a fazer "mais comentários" enquanto as investigações estiverem em curso.
No domingo, a ARD transmitiu um documentário no qual sugere que práticas de doping são encobertas há vários anos pela IWF, sob a liderança do presidente Tamas Ajan, o húngaro que está no cargo desde 2000.
Até 2017, os halterofilistas de nível superior não eram testados regularmente e os oficiais de controlo de doping recebiam dinheiro para manipular amostras, acusa o filme do jornalista da ARD Hajo Seppelt, que fez as primeiras revelações sobre o escândalo generalizado de doping na Rússia.
A investigação tem como alvo, em particular, a agência antidoping húngara (HUNADO), que já refutou as acusações.
Numa gravação secreta transmitida durante o filme, o levantador de pesos tailandês Rattikan Gulnoi, quarto classificado nos Jogos Olímpicos Londres'2012 (categoria - 58 kg), mas que recebeu o bronze por posterior desqualificação, por doping, de um atleta no pódio, revelou que existe doping generalizado no halterofilismo do seu país, inclusivamente no escalão júnior.
A AMA classificou estas revelações como "novidades muito preocupantes" e prometeu uma "monitorização" para "obter uma ideia mais precisa da situação", garantindo que serão tomadas "medidas se forem detetadas violações do código antidoping feitas por pessoas ou organizações".
A multiplicação de casos de doping no levantamento de peso na Tailândia já levou este país a renunciar aos mundiais de 2019 que a própria nação organizou, em Pattaya, bem como aos Jogos Olímpicos Tóquio2020.
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