Opinião

Teresa Dinis Oliveira
Teresa Dinis Oliveira

Para estas mulheres não há impossíveis

Chegou com mais de dois anos de atraso - maldito poste na Nova Zelândia -, mas chegou. Portugal conseguiu finalmente derrotar as poderosas norte-americanas. Depois de um voo cancelado, depois de ter lidado com o impacto do jet lag e depois de ter sofrido um golo nos primeiros segundos do jogo. Quando ouvirmos alguém culpar condicionantes como estas por uma derrota, lembremos o que estas mulheres fizeram. Quando ouvirmos alguém desvalorizar a vitória por ter sido um particular, lembremos que Portugal nunca tinha conseguido sequer furar a baliza norte-americana. E lembremos a juventude que esteve em campo - Carolina Santiago não engana - e a mestria de Kika Nazareth. Craques! O futuro será certamente muito risonho.

A fasquia está cada vez mais alta. E ainda bem... Depois de um Mundial inesquecível, a Liga das Nações e o Europeu foram dececionantes. Não há outra forma de o dizer. Esperava-se mais, muito mais de uma Seleção que já tinha mostrado tantas e tantas vezes que era capaz de fazer melhor. Mas elas bem nos tinham avisado de que a tormenta iria passar. Quem diria que Portugal iria marcar dois golos na sequência de dois cantos aos EUA? As tais bolas paradas que tantas dores de cabeça nos deram contra seleções fisicamente muito mais fortes... Há uns anos diziam a estas mulheres que era impossível. Mas para estas mulheres não há impossíveis.

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