A atleta Liliana Cá, que conquistou esta quinta-feira a prata no lançamento do disco nos Jogos do Mediterrâneo, dedicou a medalha ao treinador e à família, apelidando-os de "porto seguro" e falando em "tripla satisfação".
"Esta medalha representa muito, porque é praticamente a primeira vez que estou a competir internacionalmente depois de uma paragem de cinco anos [que se deveu ao nascimento dos filhos]. Para mim é uma grande vitória", disse a atleta.
Liliana Cá, que já tinha mínimos para os Europeus, fez uma marca 60,05 metros, ficando atrás da croata Sandra Perkovic (66,46) e à frente da grega Chrysoula Anagnostopoulou (58,85), numa final em que Irina Rodrigues foi quarta, com 57,71.
A atleta admitiu que o grande objetivo desta participação nos Jogos do Mediterrâneo era fazer uma marca de 60,40 metros que lhe daria uma bolsa de apoio à qualificação para os Jogos Olímpicos Tóquio, embora tenha sido a responsável pela primeira medalha do atletismo português nesta competição.
"Não deu [mínimos para os Jogos], mas deu uma medalha que é muito bom. Esta é uma dupla, tripa satisfação. É muita felicidade e muito orgulho. Devo muito ao meu treinador [Herédio Costa] porque ele tem dado muito por mim", disse a Liliana Cá.
Convidada a fazer uma análise à competição e ao desempenho atual de Portugal que até ao momento, oitavo dia de competição, arrecadou 14 medalhas - três de ouro, quatro de prata e sete de bronze - a atleta lamentou alguma falta de acompanhamento por parte dos portugueses.
"Eu só tinha ouvido de alguns [medalhados]. Significa que não falam muito. Estou muito orgulhosa dos [atletas] portugueses. Estamos a esforçar-nos muito para mostrar que o desporto não é só futebol e os [adeptos] portugueses deviam valorizar isto", referiu.
O atletismo português, que se estreou quarta-feira em Tarragona, conquistou assim a sua primeira medalha nos Jogos do Mediterrâneo, competição na qual Portugal se estreia com 232 atletas em 29 modalidades.
Hoje, na final do salto com vara, Marta Onofre e Leonor Tavares ficaram ambas em sétimo com a marca 4,11 metros, enquanto, nas finais dos 400 metros, Cátia Azevedo foi quinta, com 52,63 segundos, e Ricardo Santos sétimo, com 46,64.
Na última final da noite, os 100 metros, Diogo Antunes e José Pedro Lopes acabaram na quarta e quinta posição com as marcas 10,41 segundos e 10,43, respetivamente.
Para sexta-feira estão várias finais agendadas, entre as quais a da recordista nacional de triplo salto e atual campeã europeia Patrícia Mamona, marcada para as 20:00 horas em Espanha (19:00 horas em Lisboa).
Por LusaProva decorre até domingo, em Zadar, na Croácia
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