Madeira SAD bate Benfica e conquista Supertaça feminina

O Madeira SAD conquistou este sábado pela 22.ª vez a Supertaça feminina de andebol, ao vencer o Benfica por 20-18, em jogo disputado no Pavilhão Municipal do Funchal.

O Benfica, que era o detentor do título e campeão nacional, ainda chegou ao intervalo a vencer por 12-11, mas, na segunda metade, as insulares, vencedoras da Taça de Portugal, inverteram o resultado, conquistando um troféu que lhes escapou na última temporada, precisamente para o adversário de hoje.

Com esta conquista, o Madeira SAD continua a dominar claramente o palmarés desta prova, agora com 22 vitórias, sendo seguido de longe pelo Benfica, com quatro.

Sandra Fernandes (treinadora do Madeira SAD): "Em primeiro lugar, quero agradecer ao público que veio aqui ao pavilhão e que contribuiu fortemente para esta conquista.

Em segundo lugar, a nossa equipa é muito nova e conseguiu surpreender o Benfica, que é uma equipa de topo, em termos nacionais, com muitas atletas internacionais, de grande valor, o que engrandece ainda mais a nossa vitória.

As minhas atletas têm uma loucura saudável. Nós trabalhámos muito para chegar aqui e conquistar isto. No último jogo com o Benfica tínhamos perdido por 12 bolas [derrota por 29-17] e ninguém acreditava que íamos conseguir este resultado. 

Um beijinho muito especial ao Ricardo Pestana, que é o nosso presidente, que esteve por trás desta conquista e ele sabe o porquê".

 

- Luís Monteiro (treinador do Benfica): "Estivemos sempre muito ansiosos no ataque. Sabíamos que o Madeira SAD ia apresentar uma defesa aberta, preparamos esse aspeto, mas depois tivemos sempre alguma dificuldade em resolver. Criámos situações claras de golo e não conseguimos concretizar.

Marcar seis golos na segunda parte, com a qualidade que nós temos, é muito pouco. Até entrámos bem na segunda parte, estivemos a ganhar por 14-11, a poder passar para quatro golos de diferença, mas, com o apoio do público do Madeira [SAD], num jogo [disputado] na casa de uma das equipas, torna a tarefa muito complexa.

O apoio do público permite mais contacto, mais galvanização e isso criou-nos problemas e também tirou-nos discernimento para tentar resolver o jogo. Mas foi assim que a Federação [de Andebol de Portugal] decidiu. Há variáveis que eu não posso controlar. Aquelas em que eu posso, honestamente, nós tínhamos de fazer muito melhor no ataque e tinha chegado para ganhar este troféu".

Por Lusa
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