Miguel Martins é estrela nas finais do Circuito Europeu de Andebol de Praia (EBT)

Internacional começa esta quarta-feira a disputar a cmpetição pelos Vegetas

• Foto: EHF

O central Miguel Martins esteve três anos nos húngaros do Pick Szeged da Hungria, mas na próxima época terá o desafio de representar os dinamarqueses do Aalborg, recente finalista da Liga dos Campeões, que se despediu de Mikkel Hansen.

Mas antes de começar a próxima época profissional, o internacional diverte-se na equipa dos Vegetas, com quem vai jogar a fase final do Circuito Europeu de Andebol de Praia (EBT), que terá ainda nas equipas masculinas a Escola de Formação de Espinho - 'Os Tigres' e nas femininas a AD IA Sports, entre esta quarta-feira e domingo, em Lacanau, França.

Em entrevista à EHF, Miguel Martins revelou como surgiu a sua paixão pelo andebol de praia: "Criámos uma equipa de amigos para jogar e foi amor à primeira vista. Desde então jogo sempre que posso, porque adoro esta vertente mais espetacular do jogo, combinações aéreas e piruetas. É um desporto muito bonito e ao mesmo tempo ajuda-me a manter a forma nas férias."

Para Miguel Martins, de 26 anos,  o andebol de praia serve também para "descansar um pouco a cabeça" após época stressante: "É praticado no verão, o que complementa a minha temporada desportiva durante o ano. Ajuda-me a não ficar tanto tempo inativo durante as férias e a manter-me em forma. É algo que faço desde muito novo e tem corrido bem."

O antigo jogador do FC Porto referiu que o andebol de praia está em crescimento, praticado em quase todos os países do mundo: "Tem sido incrível tanta evolução ao longo dos anos e que haja espaço para a possibilidade de se tornar um desporto olímpico. Esperemos que no futuro próximo possa tornar-se mais um desporto profissional e remunerado no nosso país, porque os clubes e jogadores levam cada vez mais a sério esta modalidade."

 

Os Vegetas, prometem ser competitivos, segundo Martins: "Quero me divertir o máximo possível nas finais do EBT com os meus amigos e ao mesmo tempo ganhar os jogos, pois quando entro em uma competição jogo sempre para ganhar, não gosto de perder, nem a feijões. Temos uma equipe jovem, com muito talento e acredito que podemos lutar de igual para igual com qualquer adversário. Ainda não tenho muita experiência nessas competições para poder dizer uma vaga específica, mas acredito que podemos ir longe e vamos lutar até o último segundo em cada jogo."

O talentoso central pode fazer a diferença num evento como este, tal é a sua capacidade e experiência no andebol, mas Miguel Martins mantém um discurso cauteloso: "Sou apenas mais um para ajudar a equipe. Se os adversários estiverem mais focados em mim e eu conseguir libertar mais espaço para os meus companheiros, facilitando a oportunidade de marcar, será perfeito. Veremos o que acontece", conclui Miguel Martins.

Por Alexandre Reis
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