Técnico dos leões diz que vencer por 16 golos como na final da Supertaça não foi o mais importante
Ricardo Costa, treinador do Sporting, viu a sua equipa golear este domingo o Benfica por 16 golos (38-22) na 4.ª jornada do Campeonato, com a mesma diferença de golos como na final da Supertaça (37-21), mas apesar do desnível no marcador o técnico disse que o mais importante era ganhar.
"Se a diferença entre as duas equipas é esta em termos de golos? Podemos sempre dizer que o Fredericia [a quem o Sporting ganhou na quinta-feira na Champions por 37-19] não vale absolutamente nada e que o Benfica também não, mas não estamos aqui para estabelecer diferenças em função do resultado. O que sei é que fomos muito sérios, colocámos muitas dificuldades aos adversários, fomos competentes, se essa é a diferença, amanhã cabe-nos voltar a estabelecer as diferenças, a cada minuto a cada momento do jogo, é nisso que temos de nos concentrar, o valor no desporto é o dia a dia, o compromisso, não estamos a medir o Benfica, queremos é conquistar troféus, daqui a 10 anos ninguém vai querer saber se foi por 15 ou 16, vão se lembrar é se ganhámos", considerou Ricardo Costa, de 47 anos.
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O técnico disse como o Sporting encarou o jogo, pois só teve um dia para preparar o dérbi devido à viagem à Dinamarca: "O mais importante, quando não temos muito tempo para nos prepararmos nos treinos, é prepararmo-nos do ponto de vista mental, quando ganhámos ao Fredericia, com tantas pessoas a olhar para nós, o desafio era continuarmos a ser sérios e colocar a nossa energia naquilo que era um jogo muito importante para nós. Vínhamos com a sensação de que o Benfica iria dar uma resposta muito forte depois daquilo que se passou na final da Supertaça, mas os meus atletas levaram o jogo muito a sério. Os primeiros minutos não foram os nossos melhores e o Benfica aproveitou algumas debilidades, colocando a bola nas costas da nossa defesa para os pivôs correrem, mas o Andre Kristensen fez uma enorme primeira parte na primeira parte e compensou o nosso défice. O Benfica tentou o 7 contra 6 no ataque, mas respondemos bem na parte defensiva. Conseguimos roubar muitas bolas e o Benfica a perder por 6-7-8-9-10 golos, não digo que desistiu, mas nós continuámos com o pé no acelerador e o adversário baixou os níveis de agressividade", disse o técnico leonino.
Segue-se a receção de quarta-feira frente ao poderoso Veszprém, crónico campeão húngaro e uma das equipas mais fortes da Liga dos Campeões. "Vale a pena descansar para estarmos na máxima força. Toda a gente admira esta equipa, com plantel de luxo, um treinador [Xavi Pascual] várias vezes campeão europeu, é um privilégio receber uma equipa destas em nossa casa. Faço o convite para uma quarta-feira de festa. Vamos deixar a pele, lutámos muito para jogar a este nível, vai ser muito difícil ganhar, mas o Sporting continua a ganhar o respeito ao nível internacional", concluiu Ricardo Costa.
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