Feliz, mas incrivelmente calmo para quem tinha acabado de quebrar uma barreira até há muito tempo que se pensava impossível, Eliud Kipchoge era um homem com o sentido de dever cumprido pouco depois de se ter tornado no primeiro ser humano a correr a maratona abaixo das duas horas.
"Sinto-me bem. Foram precisos 65 anos para o ser humano fazer história no mundo do desporto depois de Roger Bannister [primeira milha abaixo dos 4 minutos] e agora foram necessários mais 65 para ser feita novamente história. Sou o homem mais feliz do Mundo por ter conseguido correr abaixo das duas duas horas, por ter inspirado pessoas de todo o Mundo, por mostrar que nenhum ser humano é limitado", declarou o queniano, que na hora dos agradecimentos apontou desde logo às suas 'lebres'.
"Estes 41 'pacers' estão entre os melhores atletas de sempre do Mundo, desde campeões do Mundo até campeões olímpicos. Agradeço-lhes imenso, estou-lhes grato por terem aceite e por termos feito história hoje, não fui só eu a fazê-lo", disse Kipchoge, que esta manhã, em Viena, correu a distância da maratona em 1h59m40.
Um feito que o atleta de 34 anos espera que inspire também as gentes do seu país. "Significa imenso para o Quénia. Mostra que todos por sair à rua e pensar de forma positiva, fazer o que é necessário fazer e ter uma boa vida. Juntos podemos tornar o mundo num lugar lindo e pacífico", pediu o recordista mundial, que em Viena contou com o apoio da sua família. "Estou muito feliz pela minha mulher e pelos meus três filhos, pois tiveram oportunidade de testemunhar um momento histórico".
A finalizar, Kipchoge deixou claro que com este feito histórico pretende enaltecer a "positividade do desporto". "Quero fazer do desporto algo interessante, onde todos os seres humanos possam correr. Juntos podemos tornar o mundo em algo lindo", concluiu.
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