Na ressaca da conquista do título de campeão europeu do triplo salto, Nélson Évora foi uma espécie de análise ao estado atual do atletismo nacional, deixando aquela que é, no seu entender, a receita para o sucesso: apostar nos atletas que cá estão e não avançar para compras ou naturalizações de atletas.
"É sempre muito especial ganharmos medalhas. Eu acho que o trabalho feito num país como o nosso, pequeno, que tanto luta para colocar aqui os seus atletas é de enaltecer. Os nossos atletas não têm as mesmas condições que os outros. É super gratificante o que se consegue. Eu tenho a noção disso, sei a realidade do nosso país, por isso acho que a estafeta chegar à final é extraordinário, comparando com outras realidades", elogiou, em declarações a Record, o atleta de 34 anos.
"Ficámos à frente de outros países que ganharam mais medalhas, mas que não tiveram o ouro, medalhas que eu e a Inês conseguimos. Isso pode ser algo bom e mau. Eu vejo nisso um sinal negativo, porque vão acontecendo pequenos milagres e era importante mudar a nossa mentalidade. Sabendo que já há muita mudança para melhor dentro do desporto nacional, acho que o segredo passa por fazer os nossos acreditarem que podem lá chegar, mesmo com muito trabalho, e todos aqui o demonstram. E não passa por comprar atletas, naturalizar atletas, porque isso é algo ridículo", concluiu o atleta do Sporting.
A votação está em curso nas redes sociais da organização até 2 de novembro
Triunfos africanos em mais um dia de festa na capital
Queniano Zablon Chumba e a etíope Abebech Afework Bekele foram os mais fortes
Limite de 12.500 atletas inscritos nas duas principais provas da 21.ª edição foi atingido
Depois de um mau arranque, o Manchester United é agora 6.º na Premier League
Andrei Mostovoy não ganhou para o susto, mas os sequestradores não se ficaram a rir
Antigo médio do Benfica já deixou de ser representado por Juan Pablo Rossi
Rui e Afonso Loja julgados por ofensas à integridade física, avança o JN
Médio, de 37 anos, retirou-se da seleção belga depois de deixar de ser convocado pelo então selecionador da Bélgica
Amor pelo veículo da marca italiana é tão grande que tem automóvel tatuado nas costas