Lançadora do peso foi campeã mundial de pista coberta em Belgrado
Dada a hora tardia a que a comitiva portuguesa que participou nos Mundiais de pista coberta chegou esta noite a Portugal – já passava da meia-noite quando surgiu na porta de desembarque do aeroporto de Lisboa –, não havia muita gente para a felicitar, principalmente Auriol Dongmo (ouro no peso)... Pedro Pichardo (prata no triplo) regressou na véspera.
Mas havia muitos jornalistas a quem a campeã mundial teceu os primeiros comentários de ouro ao peito e já em solo nacional.
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"Estou muito feliz, é fruto do meu trabalho, com o meu treinador, com a minha equipa", começou por dizer a lançadora do Sporting. "Isto foi um sonho. Quando saí de Portugal tinha na mente regressar com esta medalha. Fiquei com vontade de fazer mais e mais. A medalha de ouro é muito importante". "Espero que continue assim", desejou.
Dongmo conquistou o ouro com a melhor marca mundial do ano e também recorde nacional, ao lançar 20,43 metros. "Estávamos à espera que ela passasse os 20 metros, sabíamos que era possível. O mais difícil é fazer a marca no dia certo e ela respondeu", disse-nos Paulo Reis, treinador da luso-camaronesa. "Estou muito orgulhoso dela, ultrapassámos muitos obstáculos, mas chegámos a este título".
Recorde-se que Portugal igualou em Belgrado a sua segunda melhor prestação de sempre – Budapeste em 2004 -, em Mundiais, com um título, duas medalhas e três finalistas, com um total de 18 pontos. Só superada pelos 22 pontos em Lisboa’2001.
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