Domingos Castro: «Isaac Nader merecia esta medalha mais do que ninguém»

Presidente da federação feliz com o título mundial conquistado pelo algarvio nos 1.500 metros

Campeão Isaac Nader ladeado Jake Wightman (prata) e Reynold Cheruiyot (bronze)
Campeão Isaac Nader ladeado Jake Wightman (prata) e Reynold Cheruiyot (bronze) • Foto: EPA

O presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Domingos Castro, disse esta quarta-feira que ninguém "merecia esta medalha" tanto quanto Isaac Nader, campeão do mundo nos 1.500 metros nos Mundiais Tóquio'2025.

"Em primeiro lugar, acho que o Isaac merecia esta medalha, mais do que ninguém. Pela sua dedicação, porque tem feito coisas extraordinárias. Merecia esta medalha", declarou à Lusa, na zona mista do Estádio Nacional, na capital japonesa.

Castro, a chefiar a primeira delegação a uns Mundiais, depois de ter sido eleito presidente, destacou que também a federação "merece", pelo que tem "apostado em jovens e atletas", assim como "o país".

"Isto ajuda muito. Que toda a gente tenha os olhos nesta medalha, porque temos possibilidade de ganhar mais. Vai ajudar-nos muito, e apelo uma vez mais ao Governo para que veja a nossa modalidade. Estamos com uma força, juventude e uma geração fantástica, mas precisamos de apoio. Espero que esta medalha desperte tudo e todos para que esses apoios venham", declarou.

Para o dirigente, esta "não é uma surpresa, porque o Isaac é dos melhores do mundo, e por isso candidato às medalhas".

"Sempre disse que temos atletas de nível mundial, iguais aos outros que dizem que são os melhores do mundo. Que temos nível para ganhar medalhas", acrescentou.

O meio-fundista português, de 26 anos, arrebatou a medalha de ouro ao terminar as três voltas e meia à pista do Estádio Nacional do Japão em 3.34,10 minutos, batendo o britânico Jake Wightman, segundo com 3.34,12, e o queniano Reynold Cheruiyot, terceiro com 3.34,25.

Nader, o oitavo campeão do mundo português, conseguiu a quarta medalha portuguesa nos 1.500 metros, depois das duas de Carla Sacramento, ouro em Atenas1997 e bronze em Gotemburgo1995, e da de bronze de Rui Silva, em Helsínquia2005, bem como a 24.ª ao todo em Mundiais ao ar livre.

Por Lusa
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