Lorene Bazolo confiante para os Mundiais: «Estou na minha melhor forma de sempre»

Velocista portuguesa quer "passar às meias-finais" de olho em melhorar o seu recorde do ano

Lorene Bazolo
Lorene Bazolo • Foto: FPA/Sportmedia

A velocista portuguesa Lorene Bazolo justificou esta quinta-feira a sua melhor forma de sempre com a leveza conferida pela experiência, à margem da receção da comitiva lusa para os Mundiais de atletismo na Embaixada de Portugal no Japão.

"Estou na minha melhor forma de sempre, mas estes campeonatos são sempre diferentes. Vou tentar desfrutar, dar o meu melhor e, acima de tudo, passar a primeira fase", começou por dizer Lorene Bazolo, em jeito de antevisão da sua quarta presença em Mundiais.

Nas três edições anteriores, a recordista nacional dos 100 metros, com a marca de 11,10 segundos conseguida em 2021 e igualada este ano, e dos 200 metros, estabelecida em 22,61 já em 2025, nunca passou das eliminatórias em nenhuma das distâncias, pelo que, agora, a ambição é melhorar.

"O objetivo é sempre passar às meias-finais e, porque não, melhorar o meu recorde do ano", vincou, em declarações à agência Lusa.

A atleta do Sporting, de 42 anos, chega aos Campeonatos do Mundo Tóquio'2025 com a 33.ª marca do ano (11,10 segundos), no 46.º lugar do ranking mundial, mas mais rápida do que nunca.

"A experiência e a maturidade têm-me dado mais vontade de desfrutar, acho que dá mais leveza e ajuda a ter bons desempenhos, mas o trabalho não muda, o trabalho é igual, o empenho é igual e todos os sacrifícios também para eu chegar até onde consegui se mantêm. Talvez seja mais duro e difícil agora, mas acho que o segredo é essa leveza", explicou a velocista nascida em Brazzaville, no Congo, que chegou a Portugal em 2013.

É com essa leveza, mas também simpatia, apesar da timidez, e, sobretudo, humildade, que Lorene Bazolo aponta ao futuro, que, agora, passa pela presença na segunda série das eliminatórias dos 100 metros, já no sábado, às 19H02 locais (11H02 em Lisboa), claro, sem olhar para o cartão do cidadão.

"A idade é só um número. Não é isso que nos define. O que me define é o meu trabalho e acho que é isso que me faz chegar lá", repete Lorene Bazolo.

No entanto, a velocista nacional admite alguma surpresa com os resultados no ano após os seus quartos Jogos Olímpicos.

"Eu trabalho mesmo para os meus objetivos, mas tenho ficado surpreendida, porque este é um ano de transição, em que eu até nem esperava muito estes bons resultados", reconheceu.

Com as eliminatórias dos 100 metros no horizonte, tendo em vista as semifinais no domingo, Lorene Bazolo esquiva-se a apontar objetivos para a distância mais longa, na qual entra em prova na quarta-feira.

"Gosto das duas distâncias. Para os 200 é o mesmo o objetivo, o mesmo empenho, vou dar tudo, mas, primeiro, quero pensar na minha primeira prova", vincou.

Portugal apresenta uma delegação recorde de 32 atletas para a 20.ª edição dos Mundiais ao ar livre, a disputarem entre sábado e 21 de setembro, em Tóquio.

Por Lusa
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