Morte de Rebecca Cheptegei como alerta: «Há muitos casos por contar, mas a cultura do silêncio assume protagonismo»

A tragédia da ugandesa coloca a nu um problema cultural grave num país como o Quénia

• Foto: Reuters

A morte de Rebecca Cheptegei foi uma das notícias que chocou o mundo esta semana, mas é 'apenas' mais um capítulo de uma história trágica que liga o atletismo e a violência de género do Quénia. É um caso que serve de alerta para o mundo sobre aquilo que se passa na terra dos campeões, no país de onde saem os maiores e as maiores atletas do mundo. Por trás das histórias de superação, dos recordes batidos, das vitórias nas principais provas internacionais, estão casos de drama e sofrimento, que muitas vezes - diríamos em mais de 90% dos casos... -, não passam sequer pela cabeça do comum dos europeus. Histórias de abuso, mesmo em 2024, ainda são algo recorrente, até consideradas 'normais' naquele país, e o caso de Rebecca Cheptegei é, como dissemos, 'apenas' mais um.

Por Fábio Lima
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