Jéssica Augusto regressa no domingo, em Mira, às provas de corta-mato para ajudar o Sporting a ser campeão nacional, e o seu treinador, Nogueira Costa, considera que o facto de ter sido campeã de estrada, aos 35 anos, foi importante na motivação para o crosse.
A atleta sportinguista não participa no Nacional de corta-mato desde 2009, ano em que desistiu, depois de ter conseguido três títulos consecutivos.
Lesionada o ano passado, Jéssica ficou afastada da discussão pelo título e, agora, dá-se o regresso em pleno. Nogueira Costa considera que as expectativas em redor da prova da sua pupila são boas: "Ela estará presente e pronta para dar o melhor de si. O facto de ter sido campeã nacional de estrada não lhe dá mais do que uma vontade enorme de voltar a ser campeã. Contudo, isso apenas se poderá verificar na competição. No desporto não há garantias de vitórias", adverte.
Face à ausência, por lesão, de Dulce Félix (seis títulos, entre 2010 e 2015), a individual Carla Salomé Rocha, vencedora no ano passado, e Sara Moreira, que esteve parada algum tempo por lesão e que apenas recentemente recomeçou a treinar-se com qualidade, são os nomes a ter em conta, numa prova em que o Sporting é claramente favorito no coletivo.
"No final é que se garante o resultado, mas a Sara Moreira, embora esteja a regressar agora ao treino de qualidade, está cem por cento empenhada no esforço para sermos campeões", afirma o técnico, que também reforça essa intenção na prova masculina. "Começa a ser recorrente termos o Sporting de novo a ser falado como favorito ao título, sendo que este ano estamos em toda a força e com vontade redobrada de revalidar o título conquistado no ano passado."
Em femininos, sem Dulce Félix, o Benfica poderá não participar no crosse, como fez no Nacional de estrada, mas em masculinos está preparado para reconquistar o título perdido em 2016 para o Sporting, numa prova ganha inesperadamente por Nelson Cruz, do Clube Pedro Pessoa.