Oblique Seville e Jefferson-Wooden impõem-se na final dos 100 metros do Mundial

Prova decorre em Tóquio, no Japão

Oblique Seville venceu a prova dos 100 metros no Mundial de Tóquio
Oblique Seville venceu a prova dos 100 metros no Mundial de Tóquio • Foto: EPA

O jamaicano Oblique Seville e a norte-americana Melissa Jefferson-Wooden impuseram-se este domingo nas finais de 100 metros dos Mundiais de atletismo Tóquio'2025, surpreendendo os favoritos.

Seville, de 24 anos, nunca tinha corrido tão rápido a distância como hoje no Estádio Nacional, na capital do Japão, coroando-se 'rei' da velocidade com 9,77 segundos, à frente do compatriota Kishane Thompson (9,82).

É o grande triunfo da carreira de Seville, muito celebrada nas bancadas pelo recordista mundial, Usain Bolt, que tinha sido o último jamaicano a vencer os 100 metros nuns Mundiais, já em 2015, tendo-se imposto numa final marcada ainda pela desqualificação de Letsile Tebogo, por falsa partida.

Na final feminina, a norte-americana Melissa Jefferson-Wooden chegava como uma das favoritas, mas, ainda assim, 'secundária' a nomes como a campeã olímpica, Julien Alfred, Shelly-Ann Fraser Price ou Sha'Carri Richardson.

A medalha de bronze em Paris'2024 somou hoje o primeiro título mundial individual na carreira, depois de dois em estafetas, ao correr a distância em 10,61 segundos, recorde dos Mundiais.

Numa segunda noite de finais com várias surpresas, também nos 10.000 metros masculinos surgiu um campeão inesperado, com o francês Jimmy Gressier, de 28 anos, a ser recompensado por uma aceleração nos últimos 200 metros para arrebatar o título, parando o relógio em 28.55,77 minutos.

Gressier impressionou os mais de 50 mil espetadores nas bancadas ao deixar no segundo lugar o etíope Yomif Kejelcha (28.55,83) e em terceiro o sueco Andreas Almgren (28.56,02), conquistando a primeira medalha francesa nestes campeonatos.

A estreia em finais de Campeonatos do Mundo de Agate Sousa 'rendeu' um sexto lugar, entre desconforto físico, colocando as portuguesas entre as melhores do salto em comprimento.

A norte-americana Tara Davis-Woodhall conquistou o título mundial, com 7,13, melhorando em um centímetro a melhor marca mundial do ano, que já lhe pertencia, sucedendo à sérvia Ivana Vuleta, que se dedicou ao triplo salto.

A alemã Malaika Mihambo, vice-campeã em Paris2024, depois do ouro olímpico em Tóquio2020, arrebatou a medalha de prata, com 6,99, depois de ter arrebatado o título mundial em Doha2019 e Oregon2022, deixando a colombiana Natalia Linares (6,92) com o bronze.

No lançamento do disco, primeiro título mundial para uma bicampeã olímpica, a norte-americana Valarie Allman, destacadamente vencedora da final de hoje, aos 30 anos, com 69,48 metros como melhor ensaio.

No segundo lugar acabou a neerlandesa Jorinde van Klinken, com distantes 67,50 metros, suficientes para a prata, batendo os 67,25 da cubana Silinda Morales, terceira, em concurso que deixou fora das medalhas a até aqui vigente campeã, a norte-americana Laulauga Tausaga, sexta com 65,49.

Na maratona, a portuguesa Solange Jesus acabou no 19.º lugar e Susana Santos em 26.ª, em corrida ganha pela queniana Peres Jepchirchir, com 2:24.43 horas, apenas dois segundos mais rápida do que a etíope Tigst Assefa.

A corrida, decidida já dentro da pista do Estádio Nacional, deixou a uruguaia Julia Paternain com a medalha de bronze, com 2:27.23.

Surpreendente ausência nas semifinais dos 1.500 metros é a do norueguês Jacob Ingebrigtsen, que tinha vencido o ouro nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 neste mesmo estádio, caindo pela primeira vez nesta fase.

Por Lusa
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