Luso-cubano está lesionado (lombalgia) e não poderá defender o título no triplo salto
Pedro Pablo Pichardo vai falhar o Mundial de atletismo - que terá lugar em Budapeste entre 19 e 27 de agosto - devido a lesão. Foi a própria Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) a revelar que o luso-cubano não poderá defender o título mundial no triplo salto, conquistado o ano passado nos EUA.
O atleta ainda seguiu com a comitiva para a capital da Hungria, "mas durante a viagem, que tem sido atribulada para todas as seleções devido a atrasos nos voos, voltou a sentir os sintomas da lombalgia". Uma mazela que, refira-se, já o tinha afastado do Campeonatos da Europa de Equipas, dos Campeonatos Nacionais de Clubes e dos Campeonatos de Portugal.
Relacionada
"Pedro Pichardo foi examinado e avaliado pela equipa médica que acompanha a seleção nacional a estes mundiais e foi aconselhado a não participar na competição. A situação já foi comunicada à World Athletics pelo team leader da delegação nacional, o vice-presidente da FPA, Fernando Tavares. Com esta ausência, o triplo salto nacional será representado pelo atleta Tiago Luís Pereira", adianta a FPA.
Com a confirmação da ausência de Pichardo, a delegação portuguesa à 19.ª edição dos Campeonatos do Mundo fica reduzida a 28 atletas, sem qualquer dos seus medalhados olímpicos em Tóquio'2020, por lesão, uma vez que Patrícia Mamona, prata também no triplo, ficou de fora, sendo agora a terceira maior de sempre, com menos um dos que estiveram em Berlim'2009, onde Nelson Évora alcançou a prata no triplo, e a menos dois dos 30 de Atenas'1997, no auge de atletas como Fernanda Ribeiro, Manuela Machado e Carla Sacramento.
Entre os convocados lusos, apenas os marchadores Inês Henriques, campeã do mundo dos extintos 50 km em Londres'2017, e João Vieira, prata nos 50 em Doha2019 e bronze em Moscovo'2013, já conquistaram medalhas em Campeonatos do Mundo.
Temporada irregular
O saltador luso-cubano era o destaque e a incógnita da seleção lusa, porque a sua temporada ao ar livre se resumia à presença na etapa de Doha da Liga de Diamante, que venceu, com um grande, mas irregular salto a 17,91 metros [com vento favorável 2,1]. Isto apesar de o inverno ter sido auspicioso para o atleta, que, na pista coberta, venceu o concurso do triplo no Nacional de clubes, com 17.12, no 'aquecimento' para o título europeu 'indoor', em Istambul, com 17,60, na sua melhor marca do ano.
Desde então, além da presença no Qatar, onde saltou ainda 17,65 e 16,04, falhou os Jogos Europeus, na Polónia, e os campeonatos nacionais, devido à lombalgia, que hoje o afastou dos seus quintos Mundiais, os terceiros por Portugal, depois do título conquistado em Oregon'2022 e do quarto lugar em Doha'2019. Antes, ainda como cubano, arrebatou as medalhas de prata em Moscovo'2013 e Pequim'2015.
Pichardo detinha o terceiro salto do ano, com os 17,60 conseguidos em Istambul, atrás do jovem jamaicano Jaydon Hibbert, de 18 anos, que chega à capital húngara com um registo de 17,87, seis centímetros mais do que Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso.
Hugo Miguel Rocha e Solange Jesus levaram para casa um cheque de 1.500 euros como prémio
Alexandre Guedes da Silva orgulhoso pela ligação a mais uma edição da corrida
Apresentadora da Tarde das Estrelas da CMTV participou na prova
Atleta de 38 anos venceu os 10km femininos em Lisboa
Avançado apontou um dos dois golos do Toluca, que conquistou o troféu só depois de um longo desempate por penáltis
O agora ex-adjunto de José Morais vai assumir a liderança do 2.º classificado dos Emirados Árabes Unidos
Jovem defesa do Boca Juniors fez confissão aos jornalistas
Vizelenses regressam aos triunfos após 'chicotada psicológica'