Sotomayor estabeleceu o recorde mundial do salto em altura a 27 de julho de 1993, em Salamanca, Espanha, ao saltar 2,45 metros.
O recordista mundial do salto em altura, o cubano Javier Sotomayor, disse esta terça-feira estar "muito ofendido" pela proposta da Associação Europeia de Atletismo (EAA) de anular os recordes europeus e mundiais anteriores a 2015. O cubano de 49 anos disse ao jornal Granma que "vários recordista mundiais" estão também "muito ofendidos" pela proposta de alteração dos livros de recordes.
A proposta pretende anular os recordes europeus e mesmo mundiais anteriores a 2005 numa tentativa de acabar com dúvidas levantadas sobre a legitimidade dos mesmos. Neste sentido, todos os recordes antes de uma data, a ser definida, seriam incluídos na categoria 'velhos recordes da Europa', com o objetivo de ter os desempenhos menos propensos a dúvidas quanto à sua obtenção com possível recurso ao doping. A proposta ser vai submetida à Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) que a considerará na reunião do seu conselho, em agosto.
"É como se quisessem tirar valor à performance, talento e todo o trabalho necessário para atingir estas marcas excecionais. Estas pessoas querem manchar estes resultados, quase apagá-los, porque se não voltarem a aparecer nos livros, tornam-se sucessos esquecidos", acrescentou o antigo atleta, agora vice-presidente da Federação de Atletismo de Cuba.
Sotomayor estabeleceu o recorde mundial do salto em altura a 27 de julho de 1993, em Salamanca, Espanha, ao saltar 2,45 metros.
A 3 de maio, o recordista mundial do salto em comprimento, o norte-americano Mike Powell, de 53 anos, classificou como "injustiça" a proposta da EAA.
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