Barata foi terceiro classificado na classificação absoluta masculina, atrás dos quenianos Reuben Longosiwa e Edward Zakayo, mas sagrou-se bicampeão nacional na corrida de 10 quilómetros, na Amora, graças a um erro do colega de equipa, que terminou em quarto lugar.
"A 300 metros da meta, pensava que ele [Etson Barros] tinha ganho, mas ele não percebeu que a meta era no lado esquerdo, abrandou um bocadinho. Não percebeu que eu estava mesmo pertinho e acabei por lhe ganhar", descreveu Samuel Barata, minutos após os acontecimentos.
O atleta, que revalidou o título conquistado há um ano, em Vale de Cambra, deu os parabéns ao companheiro de equipa, no Benfica, que "é uma 'bomba' e vai bater o recorde nacional dos 3.000 metros obstáculos este ano", mas também ao clube de ambos "pela aposta no atletismo". "Já fomos campeões no ano passado, numa prova atribulada, mas este ano a organização não cometeu os mesmos erros e foi uma vitória limpa. Mostrámos que temos grandes talentos e que o trabalho está a ser bem feito", destacou.
Já o coordenador do meio-fundo dos encarnados, João Campos, lembrou que "o trabalho não acabou hoje" e deu aos atletas "uma semana para recuperar e preparar os campeonatos da Europa", mas mostrou-se confiante para construir uma hegemonia encarnada na modalidade a nível nacional. "Acredito muito neste grupo de trabalho. Temos aqui futuro e temos Benfica. Se eu ficar o tempo que quero ficar, temos equipa para oito a 10 anos de grande dificuldade dos nossos adversários para nos ganharem", analisou o técnico.
No setor feminino, o Sp. Braga conquistou o título coletivo que lhe escapava há 23 anos e o diretor do departamento de atletismo Ricardo Vale confessou uma "grande satisfação" por ganhar "uma das grandes apostas feitas nesta época pelo clube", que superou o Sporting por apenas um ponto.
"Apostámos bastante nesta equipa feminina. Sabíamos que ia ser muito difícil, como se veio a provar. Felizmente a vitória sorriu-nos, o que demonstra que foi uma aposta certa e, agora, voltamos a ter um Sporting de Braga internacional, a participar na Taça dos Clubes Campeões Europeus, onde já não participava desde 1999", exultou o antigo atleta do clube minhoto.
Para o triunfo coletivo, muito contribuiu a vitória de Mariana Machado na competição individual, apesar de "nem sempre fazer os treinos da forma que queria", devido a "alguns problemas familiares e de saúde" da irmã.
"Mas fico muito feliz com as boas sensações e com a vitória, com uma grande vantagem na última volta. O corpo respondeu bem, senti-me confortável ao longo da corrida e, depois, achei importante fazer um teste na última volta, porque os ritmos em Campeonato da Europa não são estes, de todo, e quero estar preparada", explicou a corredora do Sporting de Braga.
Os Campeonatos Nacionais de Corta-Mato decorreram na Amora, no concelho do Seixal, e consagraram o Benfica e o Sp. Braga como campeões nacionais masculino e feminino, respetivamente, na especialidade.
A nível individual, o atleta do Benfica, Samuel Barata (29.11 minutos), sagrou-se campeão nacional na prova de 10 quilómetros, cinco voltas ao circuito de dois quilómetros montado na Quinta Maria Pires, enquanto Mariana Machado (26.27) foi a mais rápida das mulheres a percorrer as quatro voltas (8 quilómetros) ao mesmo percurso.
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