Bryan Crabtree é um dos grandes "pistoleiros" da Liga TMN. Dotado de uma incrível precisão de lançamento, o extremo norte-americano da Oliveirense é fundamentalmente um jogador de equipa, facto que não o impede de pontificar em vários "rankings", sendo, por exemplo, o líder dos triplistas. Mas também é o terceiro nos lançamentos de dois pontos, o segundo na percentagem global de "tiros" e o terceiro nos roubos de bola.
A cumprir a terceira época na Liga portuguesa, Crabtree acredita piamente que a Oliveirense reúne favoritismo para a conquista do título. Na sua opinião, a equipa ficou mais forte com os ingressos de José Lasa, Doug Muse e Aleksander Zecevic. E evoca igualmente a importância do restante plantel que transitou da época transacta. "Somou um conjunto homogéneo e que beneficia sobretudo do profundo conhecimento e da experiência acumulada. Temos agora mais condições para ganhar a Liga", frisa.
Considerando a PT como o rival de sempre, o jogador não esconde que "a Ovarense, FC Porto e Aveiro Basket também têm uma palavra a dizer. A Liga profissional está em constante evolução e cada vez mais apetrechada de bons jogadores. A fase do 'playoff' é que determina os melhores e é nesse sentido que estamos a trabalhar", adianta Crabtree, que no início desta temporada sofreu uma entorse no joelho direito (aquando da realização da Supertaça, em Viseu) que o deixou "out" da competição durante cinco semanas. Contudo, rapidamente readquiriu o ritmo e tem sido uma pedra basilar do técnico Henrique Vieira, revelando-se apto para corresponder aos anseios do grupo.
O "padrinho" Seixas
Carlos Seixas é o "ícone" de Byran Crabtree na Oliveirense. Considera mesmo que a ele se deve a amizade do grupo de trabalho, para além das suas características profissionais. "Todos temos uma admiração muito especial pelo Carlos, porque ele consegue transmitir em elevado estímulo à equipa. Funciona mesmo como um 'padrinho' e creio que esse epíteto está muito bem colocado", refere.
Natural de Whelan, no Ilinóis, elege sem hesitações a figura de Michael Jordan como o basquetebolista que mais admira. Dos estrangeiros a actuar no nosso país, as suas preferências recaem em Kris Hill e Heshimu Evans. Destaca também um outro valor nacional, por quem nutre muita admiração. "O Nuno Marçal é um jogador excelente e gosto muito de o ver actuar. Tem classe e joga com a equipa."
Aos 29 anos, Bryan Crabtree encontra na "small town" de Oliveira de Azeméis o refúgio ideal, embora não esconda os bons momentos passados no Benfica. "Adoro Lisboa e tenho saudades dos amigos que lá deixei."
'Absorvido' pela filha Alayna
Crabtree reside com a esposa em Oliveira de Azeméis. Alayna, a filha de 15 meses, absorve-lhe os tempos livres. "Adoro jogar golfe e sou viciado em cinema. Mas a Alayna toma-me o tempo todo que tenho disponível. É muito bom ter uma filha", salienta esta pacato atleta "ianque", que é licenciado em gestão pela Universidade de Chicago e não tem planos traçados a curto prazo.
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