MÁRIO Saldanha ainda vive a euforia e o êxito que constituiu para Portugal e FPB a organização do Mundial de juniores. Uma ”vitória” em todas as frentes, pese o insucesso desportivo registado pela selecção nacional, a qual se quedou pela última posição entre os 16 finalistas.
”Vivemos momentos de inusitada magia. Quando, no domingo, vi o Pavilhão Multiusos cheio, apeteceu-me gritar: ’I love this game’. Foi um claro triunfo para o basquetebol nacional e para a sua capacidade de organização”, frisou o presidente da FPB.
”A FIBA, através de intervenções directas do seu presidente, o senhor Abdoulaye Seye Moreau, não regateou elogios à nossa capacidade de organização e de mobilização do público. Comprovámos, junto deste organismo, que temos capacidade para organizar eventos do mais elevado nível”, prosseguiu Saldanha.
Neste contexto, o líder federativo desvaloriza, inclusive, a demissão do seleccionador nacional José Olímpio, a dois dias do termo da competição.
”Essa questão nem sequer pode ser considerada uma ’mancha negra’. Os actos ficam para quem os pratica. Aliás, nem a FPB nem o seu Gabinete Técnico receberam qualquer justificação oficial para a tomada de posição de José Olímpio. Ainda estamos à espera que este técnico explique as razões que estiveram na base da sua polémica decisão”, constatou.
BASE PARA OUTROS ”VOOS”
A FPB quer aproveitar o actual ”estado de graça” junto da FIBA para se candidatar à organização de outros eventos de grande gabarito. ”O Mundial de juniores e o sucesso inegável que alcançámos, poderá servir de base para outros ’voos’. A partir de agora, os organismos internacionais já nos olham com outro respeito. Ainda hoje (ontem) recebemos um fax de um dos responsáveis da secção de basquetebol do Barcelona, António Maceira, a elogiar a forma como conseguimos organizar a competição. Aliás, as delegações presentes no Mundial foram unânimes em se mostrarem satisfeitas com a qualidade da organização da prova”, adiantou o líder da FPB.
Aproveitando a actual onda de euforia, Portugal pretende candidatar-se à organização de três importantes pontos altos do basquetebol mundial: o ”Open McDonald’s”, evento que junta os campeões da Europa, Ásia, Austrália, América do Sul e do Norte; o EuroStars, o ”All Star Game” dos clubes europeus; e uma ”final four” da Euroliga de clubes.
”No caso da Euroliga, vamos candidatar-nos à organização da ’final four’ de 2002 ou 2003. Quanto ao EuroStar, só podemos equacionar a candidatura para o ano 2000, já que a de 1999 já foi atribuída. Relativamente ao ’Open McDonald’s’, a decisão não cabe só à FIBA, pois esta empresa multinacional tem a última palavra quanto à escolha do local de realização da competição”, sublinhou.
A finalizar, Mário Saldanhalançou um apelo. ”Sem o apoio do Governo a realização do Mundial não teria sido possível. Mas a FPB ficou com graves problemas económicos. Isto, apesar de as contas finais ainda não estarem feitas.”
ANTÓNIO BARROS
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