Nova competição ganha forma; em outubro, Tomás Barroso admitiu que o Benfica "estava posicionado" e atento às negociações entre FIBA e NBA
Depois do primeiro impacto em março, é cada vez mais uma certeza que haverá uma liga europeia de basquetebol promovida pela NBA. Já com 12 cidades garantidas e uma data de lançamento prevista, como revelou o diretor geral da NBA para a Europa e Médio Oriente, George Aivazoglou.
"Estamos a trabalhar para lançar a competição em outubro de 2027, daqui a menos de dois anos. Queremos começar com 16 equipas, 12 delas permanentes e outras quatro via apuramento. Há muitos clubes interessados em participar, grandes emblemas de basquetebol e clubes de futebol que não tem uma secção de basquetebol mas que agora querem ter porque a NBA está a chegar à Europa. Estamos em conversações com todos", confessou o dirigente numa entrevista ao 'AS'.
Londres, Manchester, Paris, Lyon, Madrid, Barcelona, Roma, Milão, Munique, Berlim, Atenas e Istambul são as 12 metrópoles que deverão constar do projeto de forma fixa. Deste lote, somente Londres, Manchester e Berlim não têm uma equipa na Euroliga, embora no caso da capital alemão exista o Alba Berlin, que em maio passado optou por ir para a Liga dos Campeões da FIBA, um parceiro da NBA neste projeto e, acrescente-se, um sinal da 'viragem' que poderá acontecer com alguns clubes.
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Quanto às vagas para as restantes quatro equipas, deverão surgir através do vencedor da Liga dos Campeões - atualmente o terceiro escalão do basquetebol europeu, atrás da EuroCup e Euroliga - ou pelo desempenho nas ligas domésticas. E é aqui que pode haver espaço para Lisboa, uma cidade apetecível para o projeto. Algo que, de resto, Tomás Barroso, vice-presidente do Benfica responsável pelas modalidades, já tinha dito numa entrevista a Record a 23 de outubro, quando questionado sobre a intenção da lista de Noronha Lopes em avançar para a Euroliga.
"Há que ir passo a passo, com os pés bem assentes. Não podemos querer tudo de uma vez e correr o risco de comprometer o resto. Estamos posicionados, acompanhamos o processo que a FIBA está a construir com a NBA e sabemos que Lisboa é uma cidade da moda, que pode ser estratégica nessa parceria. Todos temos o sonho de competir ao mais alto nível e hoje esse patamar é a Euroliga (sou consumidor da prova), mas temos de avançar – e estamos a fazê-lo – de forma sustentada", disse então o antigo capitão da equipa de basquetebol.
Também Fernando Tavares, ex-'vice' dos encarnados, afirmou há dois dias ao nosso nosso jornal que essa futura competição poderá ser algo interessante para o clube. "Existe um projeto na BCL (Basketball Champions League), em parceria com a NBA, para criar uma competição que possa, digamos, 'brigar' com a Euroliga. Vai haver forte investimento na competição, onde estão previstos 'prize moneys' que poderão ter bastante interesse para o Benfica. Se quisemos estar na Europa, a ganhar e a perder jogos, mas a ser competitivos, poderemos retirar benefícios desses prémios, mas para isso será necessário investir mais cerca de milhão e meio. Precisaremos de, pelo menos, um base, um extremo e um poste de grande qualidade. Agora, o Benfica pode dizer que não quer a Europa, mas apenas o mercado português e aí não terá de investir mais. Caso contrário, será preciso um orçamento na casa dos 4 milhões. No meio de tudo há uma coisa que tenho a certeza: o Benfica não pode gastar mais do que 25 milhões com as modalidades, tem de manter esse limite. Poderá aumentar com receitas extraordinárias, eventualmente", explicou a Record.
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