ARRANCA hoje a sétima edição do Campeonato da Liga Profissional, com o embate Aveiro Basket-Oliveirense, agendado para as 19.30 horas, no Pavilhão do Galitos.

Uma competição que vai entrar num novo ciclo, aprovado que foi pelo Conselho Superior de Desporto o aumento do número de equipas participantes (passou de 14 para 16 concorrentes). Mas as alterações também abrangem a arbitragem a três e as quotas de utilização dos jogadores portugueses - cada formação é obrigada a ter cinco basquetebolistas (em 12) inscritos no boletim de jogo.

Apesar do "nebuloso" aumento do número de concorrentes, o interesse desportivo da prova estará salvaguardado. Prevê-se mesmo uma melhoria do índice de competitividade e, por conseguinte, da qualidade de jogo revelada pelas equipas, as quais, salvo raras excepções, se apetrecharam muito bem para a nova temporada.

Portugal Telecom e Oliveirense lideram uma alargada bolsa de apostas, mas será redutor focar as atenções apenas nestes dois candidatos ao título. Outras formações (ver quadro anexo) terão potencial para tomar de assalto a rota do ceptro.

Com 16 competidores, oito conjuntos ficarão irremediavelmente afastados da almejada qualificação para o "playoff", facto que aumentará os níveis de angústia e "stress" competitivo de todos os participantes. Na verdade, a fase regular será intensamente disputada, antevendo-se que o apuramento apenas se decida na última jornada (agendada para o dia 4 de Maio) deste ciclo preliminar.

Alargamento já é oficial

Depois da (polémica) aprovação pelo Conselho Superior de Desporto (CSD), ficou ontem formalizado, no Ministério do Desporto, o alargamento do número de equipas participantes na sétima edição da Liga.

Agora a decisão já está oficializada e disso mesmo dará conta Manuel Aurélio, presidente da LCB, aos representantes dos clubes que participam na Assembleia Geral programada para hoje (14 horas) em Aveiro. "Vamos ter uma Liga ainda mais competitiva em termos desportivos. No tocante aos níveis de cumprimento, os clubes têm melhorado sistematicamente as suas obrigações", frisa Manuel Aurélio, rejeitando qualquer ideia de crise - "só se for de crescimento" - da Liga.