Marca fez apanhado das exigências mais caricatas do basquetebol norte-americano
Na história da NBA há jogadores que assinaram contratos que contemplavam as mais estranhas cláusulas. Desde atletas que queriam ganhar mais dinheiro, até super estrelas que tinham as exigências bastante peculiares.
Com a ajuda da ‘Marca’ reunimos algumas das mais excêntricas cláusulas da liga de basquetebol norte-americana.
Relacionadas
Matt Bonner – Spurs
Na temporada 2010/11, os San Antonio Spurs colocaram no contrato de Matt Bonner uma cláusula que contemplava o pagamento de 100 mil dólares, caso atingisse os 169 pontos na temporada. Bonner acabou por não conseguir receber esse valor porque ficou-se pelos 157.
Nick Collison - Thunder
Quando assinou pelos Oklahoma City Thunder, Nick Collison exigiu que o seu contrato estipulasse uma cláusula de 100 mil dólares caso fosse eleito MVP da NBA. Acabou por ser um bom negócio… para a franquia.
Mario Chalmers – Heat
Os Miami Heat prometeram pagar a Mario Chalmers um bónus de 19.500 dólares caso o jogador participasse na Liga de Verão da NBA e passasse por um programa de condicionamento físico. O objetivo da equipa era que deixasse de chegar ao início da época "fora de forma".
Baron Davis – Clippers
Baron Davis chegou aos LA Clippers com um longo historial de lesões. Assim, a direção da equipa colocou-lhe uma cláusula no contrato que lhe valeria mais um milhão de dólares caso cumprisse 70 jogos e os Clippers vencessem 30 deles. Jogou 75 mas a equipa só ganhou… 29.
Adonal Foye – Warriors
Adonal Foye nunca foi titular durante toda a sua carreira na NBA, onde só conseguiu uma média de quatro pontos por jogo. Ainda assim, quando assinou pelos Golden State Warriors, exigiu incluir no seu contrato uma cláusula que lhe valeria 500 mil dólares caso fosse eleito MVP. Os Warriors aceitaram… e não tiveram de pagar.
Tony Battie – Nets
Em 2009, Tony Battie assinou pelos Brooklyn Nets um contrato com uma cláusula que obrigava a franquia a pagar-lhe 100 mil dólares caso disputasse 50 jogos com uma média de oito ressaltos. Outros 100 mil se fizesse uma média de cinco pontos de lançamentos livres e ainda outros 100 mil se cumprisse os 50 jogos e a equipa chegasse aos playoffs. Ao todo, jogou 15 partidas.
Larry Hughes – Knicks
Ao longo da sua carreira na NBA, Larry Hughes atuou por Philadelphia 76ers, Golden State Warriors, Washington Wizards, Cleveland Cavaliers, Chicago Bulls, New York Knicks, Sacramento Kings, Charlotte Bobcats, and Orlando Magic. Em muitos destes contratos, colocou uma cláusula que lhe daria 1.6 milhões de dólares caso a sua equipa ganhasse com ele 55 ou mais jogos. Nunca recebeu esse valor.
Luke Ridnour – Sonics
Considerado quase sempre um defesa "medíocre", Luke Ridnour surpreendeu os Seattle Super Sonics em 2006 quando exigiu que lhe colocassem no seu contrato um bónus de 1.5 milhões de dólares caso ganhasse o prémio de "Defesa do Ano". Nunca chegou perto.
Glen 'Baby' Davis – Celtics
Glen ‘Baby’ Davis era um jogador com tendência natural para engordar. De tal forma, que os Boston Celtics colocaram-lhe no contrato uma cláusula que lhe renderia 500 mil dólares extra caso cumprisse com a dieta ditada pelo nutricionista e se mantivesse dentro do peso. Consta que nunca cobrou esse valor.
Chris Webber – Warriors
Em 1994 não existia ainda idade mínima para se assinar contratos profissionais na NBA. Assim, os Warriors contrataram Chris Webber logo no seu segundo ano de faculdade e blindaram-no com um contrato de 15 anos e 74 milhões de dólares! Mas Webber acabou por cumprir apenas um ano desse contrato e foi trocado para os Bullets, agora Wizards.
Bill Walton – Clippers
A história mais curiosa de Bill Walton remonta a 1979. Quando o Clippers quiseram negociar o contrato do jogador, este negou-se a assiná-lo a menos que fosse colocado no vínculo uma cláusula que lhe garantia direito a oito bilhetes para cada um dos sete concertos que decorreram nesse ano de Bruce Springsteen na Sports Arena. Teve o que queria.
Scottie Pippen – Bulls
Scottie Pippen é um nome incontornável da história dos Chicago Bulls. Mesmo os poucos que nunca tinham ouvido falar dele, perceberam claramente a sua importância ao assistirem ao documentário "The Last Dance", um dos mais vistos do ano na Netflix. Proveniente de uma família pobre, Pippen tinha 11 irmãos e ele é que os iria sustentar a todos. Assim, quis assinar um contrato de longa duração com os Bulls. 7 anos por 18 milhões de dólares. Um dos piores contratos da história da NBA e logo para uma super estrela como Scottie Pippen.
Magic Johnson - Lakers
Em 1981, Magic Johnson renovou contrato com os LA Lakers por 25 anos a troco de 25 milhões de dólares, desde 1984 até 2009. Retirou-se em 1991 após ter contraído sida. Ainda regressou para a época 1995-96.
Michael Jordan – Bulls
Michael Jordan tinha no seu contrato com os Chicago Bulls uma cláusula que o próprio denominou "Amor pelo Jogo", que lhe permitia jogar basquetebol quando e onde quisesse, até com os amigos, tal como ter a possibilidade de assistir a qualquer jogo, até de um rival, sem que a direção pudesse impedi-lo.
Mas Michael Jordan tem ainda outra história marcante no que a contratos diz respeito. No ano em que a lenda de Chicago deixou de jogar basquetebol para passar a jogar beisebol, Jerry Reinsdorf, proprietário dos Bulls e dos Chicago White Sox, decidiu manter-lhe o salário anual de quatro milhões de euros, o mesmo que ganhava na NBA, para jogar na filial dos Sox, os Birmingham Barons. Não foi uma exigência de Jordan. Reinsdorf decidiu manter-lhe o ordenado por tudo o que fez pela história dos Bulls.
Ala de 34 anos dos Clippers envolvido em polémica devido a um alegado acordo fictício celebrado com o multimilionário Steve Ballmer
A primeira escolha do draft de 2010 foi um dos bases mais entusiasmantes da década passada mas também viveu uma tormenta, ao ponto de ter pensado em tirar a própria vida
Antigo basquetebolista participou no conhecido White Marlin Open
Multimilionário Tom Dundon, juntamente com um grupo de investidores, comprou franquia
Revelação caricata de Allan Nyom sobre o dianteiro colombiano
Companhia aérea 'proibiu' música do defesa nos seus voos
Tudo aconteceu na final da Leagues Cup diante dos Seattle Sounders
Pressão sobre águias e dragões faz disparar gastos a Liga Betclic, defende economista João Duque