Antigo jogador de basquetebol concedeu entrevista "sem limites" à revista 'People' e abordou ainda a morte de Kobe Bryant
Shaquille O'Neal concedeu uma entrevista à revista 'People' - que a descreveu como sendo "sem limites" -, na qual fez uma revelação impressionante sobre algo que mudou a vida do agora analista da 'TNT' e com um império empresarial avaliado em 600 milhões de euros.
"Quase matei uma criança", admitiu O'Neal, sobre algo que aconteceu durante uma briga no recreio da escola. A infância do ex-basquetebolista norte-americano foi difícil com uma família militar e que mudava constantemente de casa. Por isso, tentou impor-se. "Sempre que fui a algum lugar, rapidamente ficavam a saber quem eu era. Descobria quem era 'o tipo', estudava-o e batia nele. Tirava-lhe o lugar. Todos sabiam quem eu era", assumiu o antigo jogador, de 50 anos, que teve de mudar de 'tática' para ser bem aceite.
"Mostraram-me a prisão. Mudei tudo para ser o palhaço da turma. Só para conseguir que as pessoas gostassem de mim. Era outro mecanismo para enfrentar a minha insegurança. Eu não era, nem sou um líder. Era um seguidor no caminho errado", contou o ex-jogador, que abordou ainda os problemas de raiva que tinha quando jogava.
"Depois de um jogo mau, especialmente se a culpa fosse minha, ao falhar lances livres, eu enlouquecia. Destruia a casa. Era o Hulk", relembra o antigo jogador que diz ter mudado com a paternidade. "Assim que vi as caras dos meus filhos, transformei-me. Chegas a casa e não te importas com nada disto", admitiu.
Na conversa com David Walters, Shaquille O'Neal abordou ainda a relação com Kobe Bryant, que morreu num acidente de helicóptero em 2020. "Nunca mais vou ver Kobe Bryant na vida real, nunca mais. Deveria ter-lhe ligado. Nós devíamos ter ligado um ao outro", lamentou, deixando um conselho: "Liguem para a vossa mãe, para o vosso irmão, para o amigo com quem se divertiram na faculdade. Para sempre é muito tempo."
No discurso de homenagem a Kobe Bryant, logo após a sua morte, O'Neal reconheceu que ambos tiveram "um relacionamento muito complexo ao longo dos anos", comparando mesmo à relação de John Lennon e Paul McCartney nos Beatles, mas frisou que eram grandes amigos fora das quadras. O antigo basquetebolista explicou agora que ainda não digeriu bem a morte do ex-jogador dos Lakers.
"Pensei: 'Nós os dois vamos envelhecer e estaremos no 50.º aniversário dos Lakers.' Outras coisas não deveriam ter sido mais importantes do que entrarmos em contacto, mas pequenas coisas atrapalharam", reconheceu.
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