Dennis Rodman: o amigo da Coreia do Norte

Ex-basquetebolista dos Bulls assistiu a um jogo ao lado do chefe de Estado norte-coreano...

Dennis Rodman: o amigo da Coreia do Norte
Dennis Rodman: o amigo da Coreia do Norte • Foto: REUTERS

O ex-basquetebolista norte-americano Dennis Rodman declarou-se "amigo" do líder norte-coreano e do povo do país comunista, após acompanhar Kim Jong-Un a um jogo de basquetebol em Pyongyang, frisando ainda que ama as pessoas desta nação.

Segundo informação da agência noticiosa chinesa Xinhua, o antigo basquetebolista norte-americano qualificou como "lamentável" o atual estado das relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, que não têm contactos diplomáticos. "Pessoalmente, sou um amigo do marechal Kim Jong-Un e do povo da Coreia do Norte", afirmou Rodman, de 51 anos, cinco vezes campeão da NBA (três títulos pelos Chicago Bulls e dois pelos Detroit Pistons).

Kim Jong Un, conhecido como um grande fã de basquetebol, dos Bulls e de Michael Jordan, assistiu com Rodman a um jogo entre doze jogadores norte-coreanos e quatro dos Harlem Globetrotters, divididos em equipas de oito.

Iniciada na terça-feira, a visita de Rodman e de treinadores e jogadores dos Globetrotters foi apresentada como um gesto de "diplomacia do basquetebol" e surge duas semanas depois de um novo ensaio nuclear norte-coreano, condenado de forma unânime pelos países ocidentais. Na presença de estudantes, cidadãos de Pyongyang e diplomatas estrangeiros, a partida terminou com um empate a 110 pontos, segundo a Xinhua.

Liberdade de expressão... só para Rodman

Na capital norte-coreana, Rodman tem estado a divulgar informação de forma constante através da sua conta na rede social Twitter, num país onde poucos têm acesso à internet e onde os meios de comunicação são fortemente controlados pelo Estado.

"Não sou um político. Kim Jong-Un e a população da Coreia do Norte são adeptos de basquetebol. Gosto de todos. Fim de conversa", acrescentou

Segundo a agência de notícias oficial da Coreia do Norte KCNA, Rodman e a sua delegação visitaram o mausoléu onde estão os restos mortais do pai do líder coreano, Kim Jong-Il, e do seu avô, Kim Il-Sung, onde prestaram "profunda homenagem".

Em janeiro, a Coreia do Norte recebeu dois outros conhecidos norte-americanos: o antigo governador do Novo México, Bill Richardson, e o presidente da Google, Eric Schmidt, que apelou ao país para se abrir à internet.

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