Michael Jordan: «Espero que seja o início de algo muito grande»

Recital. Michael Jordan protagonizou um "remake" delicioso dos "filmes" que realizava quase diariamente ao longo da década de 90, quando conduziu os Chicago Bulls a seis títulos da NBA.

Num encontro em que os Wizards defrontaram os Pacers (equipa que detém o segundo melhor registo na Conferência Este) e que só foi resolvido após dois prolongamentos, o "jovem" de 39 anos que muitos colocam no topo da hierarquia do "Olimpo do Desporto" actuou durante 52 minutos, marcou 41 pontos (neste seu terceiro regresso, só o conseguira, numa ocasião, a 26 de Janeiro de 2002, ante Phoenix), capturou 12 ressaltos e, mais importante, foi elemento-chave nos momentos decisivos, o que significa que, apesar da idade, das lesões e dos hiatos competitivos, quem sabe nunca esquece e Jordan – até ver – sabe mais que qualquer adversário.

"Só pensava: que loucura. Ele vai jogar mais de 50 minutos. Mas se o colocasse no banco, certamente seria despedido", referiu Doug Collins, técnico dos Wizards. Dizer que Jordan "meteu no bolso" um jogo de basquetebol não constitui novidade, mas a forma enfática, energética e irreverente como desequilibrou um jogo emocionante – desde a eficácia nos triplos (4-3) a um afundanço a uma mão, após uma entrada paralela à linha de fundo – é que "tocou" toda a gente. Até o próprio Jordan.

"Desde que regressei (n.r. – cumpre a segunda época como jogador ao serviço dos Wizards) que esperava por este momento. Já me tinha aproximado, mas, agora, com tudo para decidir, o meu jogo veio ter comigo e o impacto foi enorme. Espero que seja apenas o início de algo muito grande", explicou "His Airness", que já agendou a retirada definitiva para o final da corrente época.

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