Basquetebolista radiante por ser o primeiro português a atuar na NBA
O dia 29 de julho (30 em Lisboa) é já histórico para o desporto português, especialmente para o basquetebol nacional. O dia que há muito se esperaVA, que até se pensava que nunca chegaria, surgiu mesmo, com Neemias Queta a ser escolhido no draft pelos Sacramento Kings para atuar naquela que é considerada como a melhor liga da modalidade. Ainda com as emoções bem vivas, o jogador nacional não escondeu a satisfação pelo feito histótico.
"Estou muito contente com o que aconteceu. Foi lindo, já esperava por este dia há muito tempo e finalmente chegou. Do Vale da Amoreira para o mundo? Exato, é o que gosto de dizer", começou por dizer o poste português de 22 anos, nascido no Barreiro.
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À SportTV, Neemias lembrou os treinos feitos em Sacramento e assumiu que logo ali sentiu que os Kings viam nele algo de que precisavam. "Senti que foi um bom treino para mim, um dos melhores que tinha feito, e do feedback que recebi na altura, deu-me a entender que eles precisavam de um jogador com as minhas características. A partir daí era esperar e ver se era escolhido por eles ou alguém mais cedo."
Queta assumiu ainda ser positivo ir para uma equipa como os Kings, pois entende que pode "ter minutos com uma boa equipa e jovem." Se tal acontecer, o português até já se vê a fazer 'alley ops' para De'Aaron Fox, ainda que assuma ser cedo para pensar nisso. "Tenho de me preocupar com o dia de amanhã e fazer boa pré-época. Os olhos estão focados na Summer League e em tentar dar o máximo lá" .
Neemias explicou ainda o significado da camisa que levava na cerimónia do draft. "Pus as iniciais da minha avó, do meu pai, da minha mãe, do Vale da Amoreira e o código postal do Vale da Amoreira". E por falar na mãe, lembrou o abraço recebido, que foi mais importante do que qualquer palavra. "Não disse nada, só me abraçou e isso disse mais que palavras. Foi um dos abraços mais sentidos que tive na vida, vou guardar para sempre."
Ligação de Portugal a Sacramento
A chegada do poste aos Kings reforça a ligação do basquetebol português à cidade de Sacramento, já que foi precisamente para aquela cidade que, em 1998, conseguiu a sua entrada na WNBA - nas Sacramento Monarchs -, onde ficou durante largos anos e se consolidou como uma das melhores. "Traz nostalgia aos portugueses ver um português em Sacramento. É uma boa situação para mim, pois seria uma equipa jovem e boa. A Ticha sempre foi um ídolo para o basquetebol português e ficarei muito feliz se seguir as pegadas dela."
A fechar, o novo jogador dos Kings deixou uma mensagem aos seus compatriotas, especialmente para os mais novos. "Uma palavra de apreço pelas mensagens que têm mandado. Sou só um, não consigo responder a todos mas queria. Sinto todas as mensagens e dão-me muita força. Estou a começar a carreira e tenho muito pela frente. É uma questão de tempo até evoluir e ter uma bela carreira na NBA."
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