Rui Câncio e os Mundiais de maratonas: «Confio que, pelo menos, vamos conquistar cinco medalhas»

Selecionador diz, no entanto, que a seleção portuguesa parte para a Hungria "sem a responsabilidade" de defender o segundo lugar coletivo alcançado em 2024

Fernando Pimenta
Fernando Pimenta • Foto: Direitos Reservados

A seleção portuguesa de canoagem enfrenta os Mundiais de maratonas, em Gyor, na Hungria, entre quinta-feira e domingo, "sem a responsabilidade" de defender o segundo lugar coletivo alcançado em 2024, então com Fernando Pimenta.

"Vários dos medalhados do ano passado eram da idade júnior e este ano subiram de escalão. O percurso também é algo traiçoeiro, dado a imprevistos. Contamos ter um bom desempenho, mas sem assumir essa pressão", disse o selecionador Rui Câncio, em declarações à Lusa.

Há um ano, em Metkovic, na Croácia, Portugal saiu com três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze, pecúlio apenas superado pela maior potência da modalidade, a Hungria, com oito primeiros lugares, quatro segundos e cinco terceiros.

O experiente José Ramalho, o mais medalhado canoísta de maratonas da história em Portugal, e o olímpico Fernando Pimenta vão ter a oportunidade de defender o título em K2, no domingo.

Maria Luísa Gomes foi campeã em K1 júnior, mas este ano não integra a comitiva, na qual João Sousa e Francisco Batista, ouro há um ano em K2, subiram um escalão, competindo agora em sub-23.

Sete vezes campeão da Europa de K1, José Ramalho vai ter nova oportunidade de se sagrar pela primeira vez campeão mundial na prova longa de K1, na qual foi vice na Croácia.

Nas canoas, Rui Lacerda tinha sido bronze em C1 e C2, neste caso com Ricardo Coelho, repetindo as expectativas de êxito.

"Ainda assim, temos uma equipa muito forte, sendo que todos são candidatos aos pódios aqui em Gyor. Confio que, pelo menos, vamos conquistar cinco medalhas. A cor do metal, logo se verá", acrescentou Rui Câncio.

O Campeonato do Mundo de canoagem em maratonas é disputado pela quarta vez em Gyor, que já acolheu a competição em 1999, 2007 e 2015, começando na quinta-feira, com as eliminatórias das short races, durante a manhã, e as finais, no período da tarde, prosseguindo com as distâncias com finais diretas, entre sexta-feira e domingo.

Nos derradeiros Europeus, em junho, em Ponte de Lima, a seleção nacional terminou em segundo, com quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze, no que foi o seu melhor desempenho de sempre neste evento continental.

Por Lusa
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