A edição 47 do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho vai estar nas estradas do Oeste de 11 a 14 de julho, assinalando "os 40 anos de saudade" do grande campeão torreense com um percurso selectivo.
Os ases do pedal do pelotão português de elites e sub-23 (com mais seis equipas estrangeiras) vão assim poder testar os seus limites na antecâmara da prova rainha do panorama velocipédico nacional, a Volta a Portugal em bicicleta.
O prólogo no Turcifal, de 8 kms, marca o arranque da prova. Com a primeira etapa em linha a ligar a Foz do Arelho à Lourinhã, na extensão de 171 kms.
Depois segue-se a tirada entre Silveira e Torres Vedras, com o tradicional circuito, que tem as subidas ao Varatojo e à serra da Vila. A etapa rainha e a última termina no Alto de Montejunto.
Além das equipas portuguesas de elites, a que se juntam quatro formações nacionais de sub-23, o pelotão conta ainda com as espanholas da Burgos, Caja Rural e Ken Pharma, da Équipe de France Militaire, ARA Skip Capital (Austrália) e da Equipe Nacional do Panamá.
Durante a apresentação da prova, esta terça-feira, numa prestigiada quinta vitivinícola nos arredores da cidade de Torres Vedras, Francisco Manuel Fernandes, presidente da comissão organizadora - que está a cargo da União Desportiva do Oeste -, deixou o agradecimento a todos os que mais uma vez tornam possível a ida para a estrada da prova que homenageia "o melhor ciclista português de todos os tempos", destacando ainda os "40 anos de saudade do grande campeão".
"O nosso agradecimento ao poder local, aos patrocinadores, às forças de segurança e a todos os voluntários que permitem que a edição 47 do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho seja uma realidade na estrada a partir do próximo dia 11 de julho", começou por destacar, sem esquecer: "Esta edição marca os 40 anos de saudade do eterno campeão Joaquim Agostinho que ficará para sempre na nossa memória. Ele que nunca participou neste Troféu em sua homenagem. Ia participar pela primeira vez em 1984 no ano do seu trágico desaparecimento", lamentou emocionado.
Por outro lado, Delmino Pereiro, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, que conquistou o Troféu Joaquim Agostinho no ano de 1997, diz tratar-se de uma prova "mágica". "Esta é um prova que tem magia pela sua história. Pela homenagem que faz áquele que é considerado o melhor ciclista português de todos os tempos e que fez sonhar os portugueses", enaltece o dirigente federativo, sublinhando ainda que: "Esta é uma corrida intensa do princípio ao fim na qual é preciso ter resistência numa altura do ano tradicionalmente quente. Além de que ao correr-se num período de férias tem mais pessoas na estrada a apoiar os ciclistas. É uma corrida especial que nos faz sonhar em tempos difíceis e em que deve ser valorizado o facto da organização levar para a estrada mais uma edição do Troféu Joaquim Agostinho".
ETAPAS
11 - Prólogo | 17h00 Turcifal - Turcifal, 8kms | partida 1.° corredor
12 - Etapa 1 | 12h00 Foz do Arelho / Lourinhã, 171 kms
13 - Etapa 2 | 11h45 Silveira / Torres Vedras, 170,2 Kms (circuito 4 voltas)
14 - Etapa 3 | 11h30 Atouguia da Baleia / Alto de Montejunto, 171 Kms
PELOTÃO
Equipas nacionais:
GI Group Holding - Simoldes - UDO;
Credibom / LA Alumínios / Marcos Car;
Efapel Cycling;
ABTF - Betão - Feirense;
Rádio Popular - Paredes - Boavista;
Aviludo - Louletano - Loulé Concelho;
Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua;
Sabgal / Anicolor;
AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense.
Equipas nacionais de sub-23
Óbidos Cycling Team;
Porminho Team;
Portos Winmob;
C.C. Loulé / MATDIVER.
Equipas estrangeiras:
Burgos BH (Espanha);
Caja Rural - Seguros RGA (Espanha);
Ken Pharma (Espanha);
Équipe de France Militaire de Cyclisme (França);
ARA Skip Capital (Austrália);
Equipe Nacional do Panamá (Panamá).
Por Duarte Gomes