Veio do Canadá, teve de fazer treino específico para o calor, chama-se Mara Roldan, tem 20 anos, e ganhou ontem a etapa-rainha da Volta a Portugal Feminina Cofidis, uma viagem de 119,9 quilómetros, entre a Mealhada e Sever do Vouga.
O calor foi o grande obstáculo que as ciclistas enfrentaram num percurso essencialmente plano, mas com a meta a coincidir com um prémio de montanha de segunda categoria, no topo de uma subida de 3900 metros.
Apesar de ter caído, ainda numa fase precoce da etapa, Mara Roldan manteve-se focada na vitória. Apoiada pelas colegas da Cynisca Cycing atacou na escalada final e cruzou a meta em solitário. Deixou a britânica Francesca Hall (DAS-Hutchinson-Brother UK) a 10 segundos e a colega de equipa Ashley Frye a 14. Vai partir, hoje, para a terceira etapa com uma vantagem de 14 segundos sobre Hall.
"Sou do Canadá, portanto, o calor é algo que me custa muito. No entanto, nas últimas semanas estive a treinar para o calor e esse trabalho foi recompensado. A nossa equipa veio à Volta a Portugal com uma mentalidade vencedora. Ontem aprendemos algumas lições, mas hoje já estivemos melhor e queremos levar a camisola amarela até ao final", avisa Mara Roldan.
Uma das corredoras que tentará impedir o sucesso desse plano é a campeã portuguesa de fundo e de contrarrelógio, Daniela Campos (Eneicat-CMTeam).
A Algarvia é quarta na geral, depois de conseguir igual posição na etapa de ontem, e tem 20 segundos de desvantagem para Mara Roldan.
"Foi, provavelmente, a etapa mais dura que iremos enfrentar nesta prova, porque houve muitas tentativas de ataque às posições da Arkéa, o que endureceu bastante a corrida. Não sendo uma escaladora pura, dei o meu melhor e acho que estive bem, o que se deve ao trabalho de toda a equipa. Estamos muito bem para continuar a disputar esta Volta", disse Daniela Campos.
Após uma jornada inaugural em que a Arkéa-B&B Hotels monopolizou o pódio, agora é a campeã do Canadá de contrarrelógio em sub-23 a dominar, vestindo de amarelo, branco e azul.
A neozelandesa Michaela Drummond perdeu a amarela, mas segurou a camisola vermelha, dos pontos.
A terceira etapa, esta sexta-feira, começa em Anadia, às 12h00, e termina, cerca das 15h20, em Pombal, depois de percorridos 121,9 quilómetros.
Uma "grande oportunidade"
No pelotão da Volta a Portugal Feminina Cofidis, há seis nomes diferentes dos habituais. Egle Dubauskaite, Karina Samokišina, Karla Kustura, Miroslavova Stoyanova, Nina Vidovic e Skaiste Mikašauskaite, jovens de Bósnia, Bulgária e Lituânia, estão a realizar um estágio ao abrigo do protocolo do Centro Satélite UCI.
David Rosa, atleta olímpico e técnico da Federação Portuguesa de Ciclismo, explica que as atletas realizaram "avaliações para aferir níveis de treino e conseguirem fazer um treino mais efetivo", para além de vários dias na estrada, antes da última fase: o contacto com a competição na Volta a Portugal Feminina Cofidis, inseridas em equipas portuguesas.
Skaiste Mikašauskaite, campeã lituana de sub-23, está com a Vertentability Cycling Team e mostra-se feliz pela "grande oportunidade para evoluir e competir numa corrida tão importante". O país, esse, também está a cumprir: "O clima é quente, é bonito e a comida é muito saborosa. Estou a adorar!".
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