Ciclistas da W52-FC Porto suspensos pela ADoP
Os ciclistas da W52-FC Porto implicados na Operação Prova Limpa foram suspensos pela ADoP, sendo que João Rodrigues é o que apanhou o castigo mais pesado, sete anos ao todo. São quatro anos impostos pela União Ciclista Internacional por irregularidades no Passaporte Biológico e mais três anos por posse de método proibido, sendo este castigo aplicado pela ADoP e que será para cumprir apenas depois de cumprido a suspensão da UCI, ou seja, entre 15 de julho de 2026 e 14 de julho de 2029.
Contactado por Record, João Rodrigues não quis prestar declarações. "Não tenho nada a dizer, nada a comentar", disse apenas.
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Os restantes ciclistas implicados no caso que abalou o ciclismo nacional em abril sofreram suspensões iguais e pelos mesmos motivos.
A ADoP esclarece ainda que os sete ciclistas tiveram as sanções reduzidas de quatro para três anos ao abrigo do "n.º 16 do artigo 83 da Lei n.º 81/2021", que prevê que "se o praticante admitir a violação da norma antidopagem e aceitar o período de suspensão, pode beneficiar de uma redução de um ano no período de suspensão".
Os restantes implicados no caso e que não surgem na lista de suspensões da ADoP ainda não têm o processo concluído, uma vez que não confessaram os delitos de que são acusados, como são os casos dos ciclistas Joni Brandão e José Gonçalves, bem como os diretores e outros elementos do staff implicados.
Eis os castigos agora conhecidos dos sete ciclistas:
João Rodrigues - 4+3 anos - Passaporte Biológico e posse de método proibido)
José Neves - 3 anos (posse de substância proibida e método proibido)
Samuel Caldeira - 3 anos (posse de substância proibida e método proibido)
Rui Vinhas - 3 anos (posse de substância proibida e método proibido)
Ricardo Mestre - 3 anos (posse de substância proibida e método proibido)
Ricardo Vilela - 3 anos (posse de substância proibida e método proibido)
Daniel Mestre - 3 anos (posse de substância proibida e método proibido)
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