Prosseguem as alegações finais
A defesa de Adriano Sousa Quintanilha pediu esta quinta-feira a absolvição do seu constituinte de todas as acusações no âmbito do processo de doping que abalou a equipa de ciclismo W52-FC Porto. Nas alegações finais do julgamento da operação ‘Prova Limpa’, que decorre num pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, a advogada do arguido contestou também o pedido de indemnização apresentado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, defendida pelo Ministério Público.
Segundo a defesa, não existem indícios de que Adriano Sousa Quintanilha tivesse conhecimento ou envolvimento direto em práticas ilícitas na equipa. “O próprio presidente da Federação declarou em tribunal nunca ter tido conhecimento de qualquer esquema de dopagem”, afirmou a advogada.
Foi também recordado que Adriano Sousa apenas se tornou presidente da Associação em 2020, tendo antes disso desempenhado apenas funções como patrocinador. “A associação foi criada com o único objetivo de garantir que os salários dos atletas e staff fossem pagos atempadamente”, frisou.
A defesa sublinhou ainda que o arguido vive permanentemente fora do país por questões profissionais, emprega cerca de 400 pessoas na sua empresa e sempre delegou funções, não tendo contacto direto nem regular com os ciclistas. “Foi inequívoco o que disseram em audiência várias testemunhas, confirmando que Adriano Sousa não tinha conhecimento de práticas ilícitas”, sustentou.
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A advogada considerou que não pode subsistir qualquer dúvida quanto à inocência do arguido e da associação. “A associação não pode ser responsabilizada pelos factos em causa. O pedido cível deve ser julgado improcedente”, afirmou.
Relativamente ao pedido de indemnização da Federação Portuguesa de Ciclismo, a defesa referiu que, mesmo após análise do próprio pedido, se conclui pela ausência de nexo de causalidade entre os factos e os danos alegadamente sofridos. “É incompreensível que a Federação Portuguesa de Ciclismo alegue danos reputacionais para a modalidade, quando devia contribuir para o apuramento da verdade e não para a sua deturpação”, criticou.
A defesa foi ainda mais longe ao pôr em causa o estatuto de utilidade pública da Federação Portuguesa de Ciclismo e classificou como “juridicamente insustentável” qualquer tentativa de imputar responsabilidades à associação presidida por Adriano Sousa.
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